Transformação na mandiocultura impulsiona produção e renda em Vitória da Conquista

O objetivo do arranjo produtivo é fortalecer a base produtiva da Cooperman e expandir as ações da Rede Reniva, da Embrapa.

Publicado em 15/05/2024 - às 18:13
Por Redação | Jornal Conquista
Foto: Reprodução/ Geraldo Carvalho

A mandiocultura no Sudoeste Baiano, incluindo Vitória da Conquista, está passando por uma transformação com a adoção de novas tecnologias e práticas sustentáveis.

Uma parceria estratégica entre o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a Cooperman, a Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia e a Fecularia Conquista está proporcionando um aumento na produção e na renda para milhares de agricultores familiares.

O objetivo desse arranjo produtivo é fortalecer a base produtiva da Cooperman e expandir as ações da Rede Reniva, da Embrapa. A Rede Reniva dará origem ao projeto Raízes da Bahia, que será lançado em breve pela CAR, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

Segundo André Lordelo, especialista em Mandiocultura da CAR, a estratégia de multiplicação de material propagativo renova a base produtiva da cooperativa, assegurando matéria-prima para agroindústrias financiadas pela CAR.

Em uma área de 40 hectares, serão produzidos materiais para implantar 120 hectares no primeiro ano e 600 hectares até o sexto ano, com mudas fornecidas pelo Instituto Biofábrica.

Desde 2019, a fecularia expandiu sua capacidade de processamento de raízes de 100 para 250 toneladas por dia, permitindo aos produtores direcionar sua produção para a fécula. Os produtores são incentivados a realizar tratos culturais em suas áreas e são remunerados com base no trabalho e rendimento, promovendo a economia local.

Paulo Sérgio, presidente da Cooperman, ressalta que a cooperativa vai implantar 150 hectares de mandioca ainda este ano, utilizando manivas de alta qualidade, livres de pragas e doenças, para aumentar a produtividade dos agricultores.

A parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) contribui para a definição das variedades de mandioca cultivadas, enquanto os estudantes realizam pesquisas que apoiam o desenvolvimento contínuo do projeto.

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