Vitória da Conquista se tornou a primeira cidade da Bahia a implantar armadilhas tecnológicas no combate ao Aedes aegypti. A ação começou na última sexta-feira (11), no bairro Urbis V, uma das zonas que apresentam os maiores índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

As armadilhas foram desenvolvidas para atrair as fêmeas do Aedes e impedir que o ciclo de reprodução continue. Elas estão sendo instaladas em 12 bairros com índices de infestação entre 9,3% e 16%, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Técnicos identificados e equipados com bicicletas elétricas fazem a instalação e o monitoramento das armadilhas, com ajuda de um sistema no celular.

Dois modelos estão sendo utilizados: a Pneutrap, que simula um pneu e coleta os ovos do mosquito, eliminando as larvas; e a In2Care, que usa feromônios para atrair o Aedes e espalhar larvicidas e fungos a outros criadouros. Para cada 29 imóveis, uma armadilha é instalada.

As armadilhas inteligentes são integradas a um sistema de gestão digital, que permite o registro, em tempo real, de todas as atividades realizadas pelos técnicos em campo. Segundo o coordenador geral do projeto, Alex Correia, essa informatização é essencial para um controle mais preciso dos dados.

“Temos um sistema de gestão inteligente em que a gente vai estar com celulares registrando todas as armadilhas, a posição geográfica, todos os dados, desde a implantação até as avaliações que acontecerão semanalmente, gerando relatórios, mapas de calor, gráficos, dando subsídios para o central de monitoramento que já foi montada na sala da Coordenação, para que ela acompanhe todas as atividades de campo em tempo real”, explicou Alex.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Saúde e o Instituto de Saúde e Ação Social (Isas), que pretende expandir o modelo para outros municípios do país.

Mesmo com a chegada do inverno, as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti seguem exigindo atenção em Vitória da Conquista. De acordo com o Boletim Epidemiológico mais recente, referente à 25ª Semana Epidemiológica — que compreende o período de 15 a 21 de junho —, ainda há registros de novos casos de dengue e chikungunya no município.

De acordo com os dados extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Online), na semana analisada, 38 casos suspeitos de dengue foram notificados em Vitória da Conquista, sendo que dois pacientes precisaram de hospitalização. No mesmo período, houve uma notificação suspeita de chikungunya e nenhuma de zika.

Desde o início de 2025 até o dia 21 de junho, Vitória da Conquista já contabilizou 2.528 notificações suspeitas de dengue, o que confirma a persistência da doença como a arbovirose mais incidente no município. Dentre esses casos, 349 já foram confirmados por exames laboratoriais, enquanto 383 casos seguem em investigação.

Em relação à chikungunya, foram 97 notificações suspeitas no acumulado do ano, com 6 confirmações. Já a zika apresentou 5 casos notificados, sendo um confirmado. Até o momento, não houve registro de mortes por nenhuma dessas doenças.

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça que os dados são dinâmicos e podem ser atualizados conforme a análise das informações recebidas.

A participação da população nas ações de combate é considerada essencial para reduzir os casos e impedir surtos maiores, especialmente em períodos de menor chuva, quando há tendência de relaxamento nas medidas de prevenção.

A vacinação contra a dengue está disponível nas unidades de saúde da rede municipal para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Essa faixa etária, de acordo com o Ministério da Saúde, apresenta alto índice de hospitalizações por dengue, ficando atrás apenas dos idosos, grupo que, por enquanto, ainda não está incluído na campanha, conforme critérios estabelecidos pela Anvisa.

A população pode tirar dúvidas ou comunicar possíveis focos do mosquito pelo telefone do Centro de Controle de Endemias, pelo número (77) 3429-7421.

Agentes de endemias de Vitória da Conquista participaram, na última quarta-feira (11), de uma capacitação sobre novas tecnologias para o controle do Aedes aegypti, promovida pelo Instituto de Saúde e Ação Social (ISAS) e pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O treinamento, realizado no auditório da OAB, integra a campanha “São João sem Dengue” e tem como objetivo intensificar as ações de vigilância contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O evento destacou o uso de duas armadilhas inovadoras: a Pneutrap e a V-Atratativa. Renato Freitas, coordenador de endemias, explicou que a Pneutrap, com duas paletas de alcateia, oferece um ambiente mais eficaz para a postura de ovos pelas fêmeas do mosquito, permitindo uma coleta de dados mais precisa. Já a V-Atratativa utiliza um produto biológico seguro para interromper o ciclo de vida do Aedes.

A Pneutrap se destaca por seu QR Code, que permite o registro geográfico e o monitoramento em tempo real, enquanto a V-Atratativa usa um fungo e larvicida para impedir o desenvolvimento das larvas.

Inicialmente, as armadilhas serão instaladas no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, local do Arraiá da Conquista, para proteger a população durante os festejos juninos. Posteriormente, serão expandidas para 14 bairros com alto índice de infestação. Desde outubro de 2024, quando as ovitrampas foram implementadas, mais de 517 mil ovos do mosquito já foram retirados de circulação no município.

Vitória da Conquista se prepara para o período junino com a implantação do projeto “São João Sem Dengue”. A iniciativa, anunciada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com o Instituto de Saúde e Ação Social (Isas) e o Ministério da Saúde, será oficialmente lançada na terça-feira (10), às 9h, no auditório Lúcia Dória, localizado no Centro Municipal de Atenção Especializada (Cemae).

Até o dia 22 de maio, o município registrou 2.271 casos suspeitos de arboviroses — doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. O projeto tem como objetivo intensificar as ações de controle do vetor, especialmente durante as festividades do São João, quando o fluxo de pessoas aumenta na cidade.

Entre as estratégias previstas para o combate ao mosquito, destacam-se a instalação de armadilhas inteligentes em locais de grande circulação, como o aeroporto, a rodoviária e o Parque de Exposições Teopompo de Almeida — local onde será realizado o Arraiá da Conquista. Essas armadilhas têm a função de monitorar a presença do mosquito.

Além disso, estruturas no parque e em outros pontos estratégicos receberão uma tinta com propriedades repelentes e inseticidas, para dificultar a proliferação do Aedes aegypti. O projeto também utilizará drones agrícolas para pulverização em áreas externas antes e durante o evento.

A campanha prevê ações educativas que incluem a distribuição de material informativo e orientação técnica à população sobre formas de eliminar criadouros do mosquito em ambientes domésticos e públicos.

O monitoramento será mantido após o evento nos bairros com maior número de casos e óbitos, a fim de garantir o controle contínuo do vetor na cidade.

A iniciativa é direcionada a moradores, turistas, profissionais da saúde, gestores públicos, escolas e lideranças comunitárias. Segundo os órgãos envolvidos, o projeto reforça o compromisso com a saúde pública no município.

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) referente à 21ª semana epidemiológica de 2025, que abrange o período de 18 a 24 de maio, aponta 74 notificações suspeitas de dengue em Vitória da Conquista. Durante essa semana, não foram registradas hospitalizações relacionadas a dengue, chikungunya ou zika vírus.

Até o momento, em 2025, o município já contabiliza 2.260 casos notificados de dengue, dos quais 304 foram confirmados e 413 descartados. Ainda há 446 casos suspeitos em investigação e 1.097 casos com resultados inconclusivos. Sobre chikungunya, foram notificadas 89 ocorrências, com seis confirmações e 46 descartes, além de 37 casos em análise. Já o zika vírus apresentou cinco notificações no ano, com um caso confirmado e quatro descartados.

Um ponto positivo destacado no boletim é que, até agora, nenhuma morte por essas arboviroses foi registrada na cidade em 2025. Também não houve hospitalizações na última semana, o que reforça a importância das ações preventivas em andamento.

Para ampliar a proteção da população, a vacina contra a dengue está disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, essa faixa etária é a que registra maior número de hospitalizações por dengue, logo após idosos, grupo que ainda não tem indicação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para mais informações ou para reportar focos do mosquito pode entrar em contato com o Centro de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde pelo telefone (77) 3429-7421.

Confira o boletim da 21ª Semana Epidemiológica:

Em 2025, o estado da Bahia apresentou uma redução expressiva nos casos de arboviroses. Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), foram notificados 19.812 casos prováveis de dengue, contra 208.142 no mesmo período de 2024, o que representa uma redução de 90,5%.

Os registros de chikungunya também caíram significativamente, com 1.390 casos prováveis neste ano, uma redução de 90,2% em relação aos 14.135 casos registrados em 2024. Já os casos de zika diminuíram de 942 para 145, apresentando uma queda de 84,61%.

O Governo do Estado atribui a melhora dos índices ao investimento de cerca de R$ 20 milhões em ações de combate ao mosquito transmissor. Os recursos foram aplicados na aquisição de equipamentos, aumento da frota de veículos para aplicação de UBV pesado (fumacê), kits para agentes de Combate às Endemias e medicamentos.

A secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, destacou a importância da cooperação entre os governos federal, estadual e municipal no enfrentamento das doenças. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, disse.

Apesar da redução dos casos, Sandra Oliveira, coordenadora de doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, alerta para a necessidade de manter os cuidados. “É essencial eliminar possíveis criadouros como vasos de plantas e garrafas com presença de água parada, onde os mosquitos Aedes aegypti se proliferam”, destacou.

A coordenadora também chama atenção para os principais sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, e orienta que, ao perceber esses sintomas, a pessoa procure imediatamente uma unidade de saúde.

Vitória da Conquista registrou 68 casos suspeitos de dengue e um de chikungunya entre os dias 4 e 10 de maio. Apesar da redução em relação à semana anterior, quando foram registrados 87 casos, o município continua em alerta, segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Amanda Gomes.

No acumulado de 2025, já foram notificados 2.079 casos suspeitos de dengue, 78 de chikungunyae cinco de zika. Desses, 273 casos de dengue, seis de chikungunya e um de zika foram confirmados. O município aguarda ainda resultados de 509 casos suspeitos de dengue e 34 de chikungunya.

A Prefeitura de Vitória da Conquista reforça a importância da prevenção, orientando a população sobre a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, como o descarte adequado de lixo e a limpeza de caixas d’água.

A Vigilância Epidemiológica também alerta para os sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele. A orientação é que qualquer sintoma seja acompanhado de perto e, se necessário, buscar atendimento médico.

A vacina contra a dengue está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Para mais informações, a população pode entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde pelo número (77) 3429-7421.

A 18ª Semana Epidemiológica de 2025, correspondente ao período de 27 de abril a 3 de maio, registrou 87 notificações de arboviroses – doenças virais transmitidas por artrópodes, principalmente mosquitos – em Vitória da Conquista.

Destas, 85 foram relacionadas à dengue e duas à chikungunya. Nenhum caso de zika foi registrado nesse intervalo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, duas pessoas foram hospitalizadas com suspeita de dengue.

Esse aumento representa um avanço em relação à semana anterior, quando o boletim apontava 75 notificações, sendo 74 de dengue e uma de chikungunya, entre os dias 20 e 26 de abril. A cada semana, os dados reforçam a necessidade de atenção por parte da população, principalmente em relação à prevenção.

Desde o início de 2025, Vitória da Conquista já contabiliza 1.992 casos suspeitos de dengue. Desses, 263 foram confirmados e 355 descartados. Outros 546 ainda seguem em investigação e 828 foram considerados inconclusivos, o que indica que os dados ainda podem sofrer alterações conforme os resultados de exames forem atualizados.

No caso da chikungunya, o município notificou, até agora, 76 casos suspeitos em 2025, com seis confirmações, 37 descartes e 33 em análise. Já a zika permanece com números significativamente mais baixos: cinco notificações, das quais uma foi confirmada, quatro descartadas e nenhuma em investigação no momento.

Durante a última semana analisada, duas pessoas foram internadas com suspeita de dengue. Na semana anterior, foi registrada uma internação. Até o momento, não há registros de óbitos por arboviroses neste ano, o que representa um dado positivo diante do crescimento das notificações.

A Prefeitura de Vitória da Conquista continua reforçando a importância das ações preventivas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor das três doenças. Entre as principais recomendações estão: evitar o acúmulo de água parada, manter caixas d’água bem fechadas, descartar corretamente recipientes que possam servir de criadouro e realizar limpezas frequentes em vasos de plantas, calhas e ralos.

As equipes da Vigilância Epidemiológica permanecem em campo monitorando os casos e orientando a população. O Centro de Controle de Endemias segue à disposição da comunidade para denúncias e orientações, por meio do telefone (77) 3429-7421.

A vacina contra a dengue está sendo ofertada pelo município para crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos. Essa faixa etária foi priorizada pelo Ministério da Saúde por concentrar um dos maiores índices de hospitalização por dengue, atrás apenas da população idosa. Porém, a imunização ainda não foi autorizada para pessoas com mais de 60 anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que, ao apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, manchas vermelhas na pele ou dores atrás dos olhos, o morador deve procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. A identificação precoce dos sintomas contribui para evitar complicações e interromper a cadeia de transmissão.

A 16ª Semana Epidemiológica, que corresponde ao período de 13 a 19 de abril, registrou 50 casos suspeitos de dengue em Vitória da Conquista. O número representa uma queda de mais de 50% em relação à semana anterior, quando foram contabilizadas 103 notificações.

👉 De acordo com o boletim divulgado nesta quarta-feira, 23 de abril, não houve registros de casos suspeitos de zika e chikungunya no período.

▪️ Duas pessoas precisaram de internamento hospitalar com sintomas de dengue.

👉 Desde o início do ano, o município já notificou 1.822 casos suspeitos de dengue, 69 de chikungunya e cinco de zika.

▪️ Até o momento, foram confirmados 220 casos de dengue, cinco de chikungunya e um de zika.

▪️ Permanecem em investigação 644 notificações de dengue e 31 de chikungunya.

👉 A vacina contra a dengue está disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, essa faixa etária apresenta altos índices de hospitalização por dengue, ficando atrás apenas da população idosa, que ainda não pode receber a vacina.

👉 Para reforçar o atendimento, quatro unidades de saúde estão funcionando em horário estendido:

• Centro de Saúde Régis Pacheco
• Centro de Saúde Admário Silva Santos
• USF Nova Cidade
• USF Nelson Barros

O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 22h, e aos sábados, das 8h às 13h.

A Prefeitura reforça a importância da prevenção. A população é orientada a eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, com ações simples como manter caixas d’água tampadas, descartar corretamente o lixo e eliminar objetos que acumulam água.

👉 Confira o boletim epidemiológico:

O município de Vitória da Conquista notificou, entre os dias 6 e 12 de abril, 103 casos suspeitos de dengue e quatro de chikungunya, conforme boletim da 15ª Semana Epidemiológica divulgado pelo Sistema Nacional de Notificação (Sinan). Também foram registradas duas hospitalizações por suspeita de dengue durante esse período.

Desde o início do ano, o município contabiliza 1.782 notificações de casos suspeitos de dengue, com 219 confirmações. Em relação à chikungunya, foram notificados 69 casos, dos quais cinco foram confirmados. Para zika, cinco casos foram notificados e um confirmado. Permanecem em investigação 714 notificações de dengue e 31 de chikungunya.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a importância das ações preventivas no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. Entre as principais medidas estão o descarte correto de resíduos, a limpeza de caixas d’água e a eliminação de recipientes que possam acumular água parada.

A população deve permanecer atenta aos sintomas, como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele. Em caso de suspeita, é recomendado procurar atendimento médico imediatamente.

Vacinação

A vacina contra a dengue segue disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos — faixa etária com o maior número de hospitalizações por dengue depois dos idosos, segundo o Ministério da Saúde. A imunização ainda não foi liberada para idosos pela Anvisa.

Unidades com horário estendido

Com o aumento no número de casos, a SMS ampliou o horário de atendimento em quatro unidades de saúde: Centro de Saúde Régis Pacheco, Centro de Saúde Admário Silva Santos, USF Nova Cidade e USF Nelson Barros. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 22h, e aos sábados, das 8h às 13h.

Mais informações podem ser obtidas junto ao Centro de Controle de Endemias, pelo telefone (77) 3429-7421.

Nesta sexta-feira (11), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Vitória da Conquista se reune com representantes do Ministério da Saúde e do Instituto de Saúde e Ação Social (Isas) para planejar ações de controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O encontro acontecerá às 14h, no auditório da Fasa, no Boulevard Shopping.  

O Isas está desenvolvendo um projeto inovador para vigilância e controle de arboviroses, intitulado “Mobilização e implantação de novas tecnologias como estratégias de enfrentamento”. A iniciativa visa identificar áreas de risco para novos criadouros do mosquito, correlacionando-as com casos suspeitos de arboviroses. Além disso, serão implementadas armadilhas VIG Controle e um sistema de informações para aprimorar a vigilância, comunicação e educação em saúde.  

A secretária municipal de Saúde, Fernanda Maron, destacou a importância do projeto. “Estamos felizes e esperançosos com esta proposta de intervenção, que utilizará novas tecnologias para o controle vetorial e fortalecerá as ações já realizadas no município”, disse.

Renato Freitas, coordenador de endemias, alertou sobre a alta infestação do mosquito na cidade. O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 registrou índice de 4,4, considerado preocupante. “Dos 80 bairros avaliados, 54 apresentam índices elevados, o que coloca a população em risco”, explicou.  

Uma das estratégias bem-sucedidas no município é o uso de ovitrampas (armadilhas para monitoramento de ovos do mosquito). Em apenas 17 semanas, o método permitiu a remoção de 311.616 ovos em cinco localidades: Loteamentos Leblon, Cidade Maravilhosa, Vila da Conquista, Comveima 1 e Campinhos.  

Com o apoio do Ministério da Saúde e a adoção de novas tecnologias, Vitória da Conquista espera reduzir significativamente a presença do Aedes aegypti e os riscos de surtos de arboviroses, protegendo a saúde da população.  

Vitória da Conquista, Salvador e Monte Santo foram incluídas na lista dos 80 municípios brasileiros considerados prioritários pelo Ministério da Saúde para receber ações emergenciais de combate à dengue. A relação foi divulgada na última terça-feira (8) e tem como foco as cidades com alta taxa de transmissão ou crescimento significativo no número de casos da doença.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, Vitória da Conquista já registrou 118 casos por 100 mil habitantes, criando um alerta para o avanço da dengue na região. Monte Santo apresenta 127 por 100 mil habitantes, enquanto Salvador contabiliza 58 casos.

Entre as medidas anunciadas está a atuação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), com a instalação de até 150 centros de hidratação em todo o país, cada um com capacidade de até 100 leitos. Os centros poderão ser montados em estruturas já existentes, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), adaptadas em espaços como auditórios, bibliotecas e refeitórios, ou em estruturas temporárias.

As 80 cidades prioritárias também contarão com o apoio do Ministério da Saúde na definição de estratégias para a ampliação da cobertura vacinal. Entre as ações previstas estão a busca ativa por pessoas não vacinadas, o monitoramento dos estoques e a garantia do abastecimento de vacinas.

A expectativa é que o reforço das ações ajude a conter a disseminação da doença, especialmente em municípios como Vitória da Conquista, que tem apresentado um aumento no número de casos.

O Sistema Nacional de Notificação (Sinan) registrou 105 notificações suspeitas para arboviroses, sendo 103 para dengue, uma para chikungunya e uma para zika em Vitória da Conquista, durante a 13ª Semana Epidemiológica (23 a 29 de março).

No total, já foram notificados 1.529 casos suspeitos de dengue no ano de 2025, para casos de chikungunya foram 60 e para o Zika foram 5 casos. Cerca de 779 notificações suspeitas ainda aguardam resultados para dengue e 28 para chikungunya.

Fazendo um comparativo com os dados do ano passado, levando em conta o mesmo período, houve uma queda de 97% nas notificações. “Esse dado reflete o resultado positivo das ações de combate às arboviroses no município, mas lembramos a todos que seguimos em situação de alerta, porque ainda estamos com notificações acima de 95 casos por semana”, explicou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Amanda Lima.

Esse é o primeiro boletim que confirma caso de zika, por isso a Secretaria Municipal de Saúde orienta gestantes a redobrar os cuidados com o uso de repelente,  “Neste momento nós orientamos nossas gestantes a fazerem uso de repelente, ou de calça, de roupa protetora, usar telas em casa e os demais cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti que transmite os vírus da dengue,  chikungunya e zika”, alertou a coordenadora.

De acordo com o boletim, duas pessoas foram hospitalizadas com suspeita de dengue neste período  e um óbito por dengue está em investigação pela Câmara Técnica de Investigação de Óbito por Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab).

A Prefeitura enfatizou a importância da prevenção, orientando a população a eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. Medidas simples, como o descarte adequado de lixo, limpeza de caixas d’água e eliminação de recipientes que acumulam água são fundamentais para reduzir a proliferação do mosquito.

As vacinas contra a dengue estão disponíveis nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, essa é a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para obter mais informações sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, em Vitória da Conquista, você pode entrar em contato com a SMS, por meio do Centro de Controle de Endemias, pelo número (77) 3429-7421.

A 12ª Semana Epidemiológica, referente ao período de 16 a 22 de março de 2025, registrou 89 casos suspeitos de dengue e cinco casos suspeitos de chikungunya em Vitória da Conquista, segundo dados do Sistema Nacional de Notificação (Sinan). Em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma redução de 97% no número de casos prováveis de dengue.

A coordenadora municipal de Vigilância Epidemiológica, Amanda Lima, destacou a diminuição significativa e a importância da continuidade das ações de prevenção. “Neste mesmo período do ano passado, em 2024, registramos 2.841 casos prováveis de dengue, enquanto agora temos apenas 89 casos. No entanto, seguimos vigilantes e intensificando nossas ações para reduzir gradativamente o número de notificações de arboviroses na cidade”, afirmou Amanda.

No acumulado de 2025, foram notificados 1.413 casos suspeitos de dengue, 58 de chikungunya e quatro de zika. Desse total, 130 casos foram confirmados como dengue, quatro como chikungunya e 220 casos foram descartados para dengue, 27 para chikungunya e quatro para zika. Além disso, 210 casos suspeitos foram considerados inconclusivos, enquanto 880 notificações continuam em investigação.

Foi concluído, pela Secretaria Municipal de Saúde, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado na primeira quinzena de março. Nesse período, os agentes de endemias visitaram 6.454 imóveis, em 80 localidades da Zona Urbana, e foi constatado um índice de 4,4%, valor acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é menor que 1%.

As ações têm sido intensificadas para conter o avanço da proliferação do mosquito transmissor pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nos bairros e loteamentos com índices mais elevados de infestação: fortalecimento da Vigilância Entomológica das Arboviroses, com a qualificação do trabalho contínuo e diário dos agentes de combate às endemias (ACE); desenvolvimento da estratégia de ovitrampas; ampliação da comunicação direta com a população, por meio da publicação de boletins e informes semanais sobre as ações de combate à dengue; educação nas escolas; vigilância laboratorial; ações de limpeza pública (mutirões); e a implementação do Comitê de Enfrentamento das Arboviroses, que realiza reuniões semanais com representantes da gestão, trabalhadores da saúde, hospitais públicos e privados, controle social, educação, serviços públicos e sociedade civil.

A importância da prevenção e a orientação para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti são destacadas pela Prefeitura. Medidas simples, como o descarte adequado de lixo, a limpeza de caixas d’água e a eliminação de recipientes que acumulam água, são essenciais para reduzir a proliferação do mosquito.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a necessidade de a comunidade estar atenta aos sintomas e buscar atendimento médico ao apresentar sinais de dengue, como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.

Para obter mais informações sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti em Vitória da Conquista, a SMS disponibiliza o número (77) 3429-7421 do Centro de Controle de Endemias.

Entre os dias 9 e 15 de março, Vitória da Conquista notificou 119 casos suspeitos de arboviroses, sendo 114 de dengue e 5 de chikungunya. Não houve registros de suspeitas de zika nesse período.

No acumulado de 2025, o Sistema Nacional de Notificação (Sinan) registrou 1.294 casos suspeitos de dengue, 48 de chikungunya e 4 de zika. Desses, 111 casos de dengue foram confirmados, 4 de chikungunya, e nenhum caso de zika até o momento. Também foram descartados 191 casos de dengue, 19 de chikungunya e 4 de zika, além de 144 casos de dengue classificados como inconclusivos. Atualmente, 848 casos suspeitos de dengue e 25 de chikungunya seguem em investigação.

Durante esse período, duas pessoas foram hospitalizadas com suspeita de dengue.

As ações de prevenção têm sido intensificadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que tem incentivado a população a eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Medidas simples, como o descarte adequado de lixo, a limpeza de caixas d’água e a eliminação de recipientes que acumulam água, são essenciais para reduzir a proliferação do mosquito transmissor das arboviroses.

A situação da dengue segue sendo monitorada pela Vigilância Epidemiológica do município, destacando a necessidade de a comunidade ficar atenta aos sintomas da doença. Caso apresentem sinais como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele, a recomendação é buscar atendimento médico imediatamente.

Além disso, a vacina contra a dengue está disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença, segundo o Ministério da Saúde. Vale ressaltar que a vacina não está liberada para pessoas acima de 60 anos, grupo considerado vulnerável e para o qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não autorizou a aplicação da vacina.

Para mais informações sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti em Vitória da Conquista, a população pode entrar em contato com o Centro de Controle de Endemias da SMS pelo telefone (77) 3429-7421.

Um novo boletim referente à 10ª Semana Epidemiológica foi divulgado pelo Sistema Nacional de Notificações (Sinan). De acordo com os dados, foram registrados 1.000 casos prováveis de dengue em Vitória da Conquista. Neste mesmo período de 2024, foram 7.320 casos prováveis. Com isso, Vitória da Conquista registra uma redução de 86,33% em comparação ao ano passado.

Essa queda é reflexo das políticas de enfrentamento e combate à dengue adotadas pelo município, com a colaboração de todos os entes do Governo Municipal e sob a coordenação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A Prefeitura tem intensificado as ações desde o início de 2024, com o fortalecimento da Vigilância Entomológica das Arboviroses, a qualificação do trabalho contínuo e diário dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), além da ampliação do acesso à Atenção Primária à Saúde (APS). Também foram implementadas quatro unidades de saúde sentinela, com atendimento em horário estendido (Nova Cidade, Admário Silva Santos, Regis Pacheco e Nelson Barros), e realizados treinamentos para os profissionais da APS e das unidades de urgência e emergência sobre o manejo clínico da dengue.

A comunicação direta com a população também foi intensificada, por meio da publicação de boletins e informes semanais sobre as ações de combate à dengue, educação nas escolas, vigilância laboratorial, ações de limpeza pública (mutirões) e implementação do Comitê de Enfrentamento das Arboviroses, que realiza reuniões semanais com representantes da gestão e trabalhadores da saúde, hospitais público e privados, controle social, educação, serviços públicos e sociedade civil.

“A SMS reforça que o município mantém suas ações e estratégias dentro de suas atribuições, além de trabalho educativo junto à comunidade, visando reduzir o impacto da dengue e evitar novas situações, mas esse é um trabalho que depende da participação de todos, pois mais de 80% dos criadouros do mosquito da dengue encontram-se dentro das casas, nos quintais, em caixas d’água destampadas ou fechadas de forma inadequada, e mesmo com a visita dos agentes, nem todas as pessoas seguem as orientações de cuidado”, disse a coordenadora da Vigilância, Amanda Lima.

Fonte:PMVC

O distrito de Bate-Pé foi palco, neste sábado (15), de uma grande mobilização para o combate à dengue. A ação, promovida pela Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), teve como foco conscientizar a população sobre a importância de eliminar focos do mosquito Aedes aegypti.

Durante o evento, os agentes de endemias realizaram palestras na unidade de saúde e realizaram visitas domiciliares para reforçar informações sobre o controle do mosquito e identificar possíveis criadouros. Além disso, a Operação Cata-Bagulho, promovida pela Secretaria de Serviços Públicos (Sesep), incentivou os moradores a descartarem materiais inservíveis que poderiam contribuir para a proliferação do vetor.

“Viemos para conversar com a população, falar sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito da dengue e orientar sobre os sintomas da doença”, explicou a agente de endemias Célia Gama. Ela destacou a dificuldade de conscientizar a população sobre a gravidade de ter focos do mosquito em casa, apontando que esse ainda é um dos maiores desafios no combate à dengue.

As moradoras Antônia Silva e Rita de Cássia receberam os agentes com entusiasmo. Antônia comentou que é fundamental redobrar os cuidados, como manter vasilhas bem fechadas e tomar todas as precauções possíveis. Rita de Cássia, por sua vez, elogiou as orientações recebidas e afirmou que, em sua casa, nunca houve casos de dengue. Para ela, o segredo é continuar atenta: “Todo cuidado é pouco.”

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, nesta quinta-feira (13), um novo Boletim Epidemiológico referente ao período de 2 a 8 de março de 2025. O relatório aponta 65 notificações suspeitas de dengue e nenhuma para zika ou chikungunya em Vitória da Conquista.

Desde o início do ano, já foram registrados 1.150 casos suspeitos de dengue, 43 de chikungunya e 4 de zika. Até o momento, 102 casos de dengue foram confirmados, enquanto 173 suspeitas de dengue, 18 de chikungunya e 4 de zika foram descartadas.

Atualmente, 821 casos de dengue e 25 de chikungunya seguem em investigação. O boletim também informa que, durante esse período, uma pessoa foi hospitalizada com suspeita de dengue.

Vacinação

A vacina contra a dengue está disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, essa é a faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A população é incentivada a colaborar na eliminação de água parada em suas residências, que pode servir de criadouro para o mosquito. Denúncias de situações de risco podem ser feitas ao Centro de Controle de Endemias pelo número (77) 3429-7421.

A Bahia registrou uma redução significativa de 86,1% nos casos prováveis de dengue em 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Até o momento, foram registrados 7.816 casos, contra 56.042 em 2024.

O resultado positivo é fruto de um conjunto de ações integradas e investimentos do Governo do Estado, que destinou mais de R$ 23 milhões desde o ano passado para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Os recursos foram aplicados na aquisição de equipamentos, distribuição de kits para agentes de endemias e campanhas de conscientização. Além disso, operações conjuntas com o Corpo de Bombeiros permitiram a fiscalização de áreas de difícil acesso, onde os focos do mosquito costumam se proliferar.

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destacou a importância da colaboração entre os governos federal, estadual e municipal para conter a doença. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, afirmou.

Agora, a Bahia avança no combate à dengue com uma grande mobilização na região sudoeste, que terá início em Vitória da Conquista, entre os dias 17 e 21 de março. A iniciativa inclui capacitação de profissionais de saúde, reforço no manejo clínico e intensificação do combate vetorial, com o objetivo de garantir uma resposta rápida e eficaz para evitar novos surtos da doença.

A programação começa no dia 17 de março, às 8h, com a abertura oficial no auditório da UFBA, em Vitória da Conquista. O evento contará com a presença da secretária Roberta Santana, além de representantes do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), do Conselho Estadual de Saúde (CES), da Prefeitura de Vitória da Conquista, gestores e especialistas.

Durante a semana, médicos e enfermeiros de unidades assistenciais públicas e privadas de Vitória da Conquista, Itapetinga, Guanambi, Brumado, Caetité e Boquira participarão de treinamentos sobre o manejo clínico das arboviroses. O curso abordará a identificação de sinais de alerta, o tratamento de casos graves e o monitoramento de óbitos em cenários de epidemia.

Paralelamente, ocorrerá a capacitação sobre controle vetorial, voltada para supervisores de campo e coordenadores de endemias dos municípios da região. A formação incluirá estratégias de combate ao mosquito, técnicas de borrifação, bloqueios mecânicos e o uso correto de inseticidas e equipamentos de controle.

O aumento dos casos de dengue em Vitória da Conquista e em várias cidades da Bahia acendeu um alerta para a população da zona rural, onde o combate ao Aedes aegypti pode ser mais desafiador.

Desde 1º de janeiro, já foram registrados mais de 7 mil casos prováveis da doença no estado. Entre os municípios, Conquista destaca-se como um dos mais preocupantes, junto com Monte Santo e Caravelas.

O Centro de Operações de Emergência de Saúde Pública (COE Bahia) informou que 23 cidades estão em epidemia e outras 12 enfrentam alto risco. O estado, com o maior número de propriedades rurais do Brasil, enfrenta dificuldades no controle do mosquito devido ao uso inadequado de reservatórios de água e o descarte de materiais.

Para combater a proliferação, a participação ativa de pecuaristas, agricultores e trabalhadores rurais é essencial. No campo, o Aedes aegypti encontra diferentes ambientes favoráveis à reprodução, como reservatórios de água para irrigação, coços mal manejados e açudes desativados.