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Alerta: SMS orienta população para prevenção da raiva. Doença foi detectada em animais silvestres na região Oeste

Em Vitória da Conquista não há registros de casos de raiva humana ou animal nos últimos anos.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 28/02/2023 - às 10:34
Secom/PMVC

Após um grande período sem o registro da doença, foram notificados recentemente, na região oeste do estado, acidentes com animais silvestres infectados com o vírus da raiva. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu o comunicado de risco do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado da Bahia (Cievs) e alerta a população para riscos da doença.

Em Vitória da Conquista não há registros de casos de raiva humana ou animal nos últimos anos, mas com o intuito de evitar a ocorrência de casos da doença, o Serviço de Controle de Zoonoses orienta à população que:

  1. Em caso de acidente causado por algum animal, procurar o serviço de saúde;
  2. Procure o atendimento antirrábico humano o mais rápido possível, para aplicação do medicamento pós-exposição;
  3. Caso o animal doméstico (cão e gato) agrida alguém, manter em observação afastado de outros animais e de humanos;
  4. Notifique a VIEP/Zoonoses (Morte ou adoecimento de cães e gatos com sintomatologia neurológica) imediatamente;
  5. Manter a carteira de vacinação dos animais domésticos em dias, levando-os para serem vacinados contra a raiva anualmente;
  6. Evitar tocar em animais estranhos, feridos ou doentes;
  7. Evitar entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto);
  8. Não criar qualquer tipo de animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural;
  9. Não caçar animais silvestres e evitar o contato com animal potencialmente transmissor da raiva.

Sobre a Raiva

De acordo com o coordenador do Serviço de Controle de Zoonoses, Luís Cláudio Moura, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda, com letalidade de aproximadamente 100%. “É transmitida ao homem ou outros animais, pela saliva de animais infectados, principalmente pela mordida, podendo ser transmitida também pela arranhaduras ou lambedura desses animais”, complementou Luís.

Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre o quinto e sétimo dia após a apresentação dos sintomas. Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, entre em contato com a Viep/Zoonoses pelo e-mail [email protected], ou telefone (77) 3429-7403/ 7405.

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