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Vitória da Conquista é a primeira cidade da Bahia a usar armadilhas inteligentes contra o Aedes aegypti

Sistema está sendo instalado em 12 bairros e foi desenvolvido para atrair as fêmeas do Aedes e impedir que o ciclo de reprodução continue. 

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 14/07/2025 - às 15:20
Foto: PMVC.

Vitória da Conquista se tornou a primeira cidade da Bahia a implantar armadilhas tecnológicas no combate ao Aedes aegypti. A ação começou na última sexta-feira (11), no bairro Urbis V, uma das zonas que apresentam os maiores índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

As armadilhas foram desenvolvidas para atrair as fêmeas do Aedes e impedir que o ciclo de reprodução continue. Elas estão sendo instaladas em 12 bairros com índices de infestação entre 9,3% e 16%, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Técnicos identificados e equipados com bicicletas elétricas fazem a instalação e o monitoramento das armadilhas, com ajuda de um sistema no celular.

Dois modelos estão sendo utilizados: a Pneutrap, que simula um pneu e coleta os ovos do mosquito, eliminando as larvas; e a In2Care, que usa feromônios para atrair o Aedes e espalhar larvicidas e fungos a outros criadouros. Para cada 29 imóveis, uma armadilha é instalada.

As armadilhas inteligentes são integradas a um sistema de gestão digital, que permite o registro, em tempo real, de todas as atividades realizadas pelos técnicos em campo. Segundo o coordenador geral do projeto, Alex Correia, essa informatização é essencial para um controle mais preciso dos dados.

“Temos um sistema de gestão inteligente em que a gente vai estar com celulares registrando todas as armadilhas, a posição geográfica, todos os dados, desde a implantação até as avaliações que acontecerão semanalmente, gerando relatórios, mapas de calor, gráficos, dando subsídios para o central de monitoramento que já foi montada na sala da Coordenação, para que ela acompanhe todas as atividades de campo em tempo real”, explicou Alex.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Saúde e o Instituto de Saúde e Ação Social (Isas), que pretende expandir o modelo para outros municípios do país.

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