Preço de material escolar assusta em Vitória da Conquista; Procon fiscaliza lojas

A volta às aulas movimenta livrarias e papelarias, e algumas lojas projetam um aumento de até 80% nas vendas.

Publicado em 10/01/2024 - às 12:26
Por Redação | Jornal Conquista
Foto: PMVC.

Com o retorno das aulas em fevereiro, o mês de janeiro traz o desafio financeiro da compra do material escolar para pais e mães em Vitória da Conquista. O período movimenta livrarias e papelarias, com alguns estabelecimentos projetando aumento de até 80% nas vendas, segundo informações do jornalista Rodrigo Ferraz.

Apesar disso, ainda há opções acessíveis de alguns materiais, como canetas por 1,50, borrachas por 0,50, lápis por 1,00, lápis de cor a partir de 5,00 e cola por 3,00, o que exige a pesquisa de preços por parte do consumidor. Os especialistas alertam que a escolha de itens de marcas famosas pode encarecer os materiais escolares, e a compra da mochila, geralmente o item mais caro, pode variar entre 80,00 e 270,00.

Diante desse período de compras de volta às aulas, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Vitória da Conquista passou a intensificar a fiscalização nos estabelecimentos para garantir os direitos do consumidor. Na terça-feira (09), a equipe do Procon focou na precificação do material escolar, para supervisionar possíveis cobranças abusivas.

O agente de fiscalização, Mailcio Pires, destacou a importância de garantir que os estabelecimentos tenham o Código de Defesa do Consumidor (CDC) visível.  “Algumas lojas tinham produtos não precificados. In loco, a gente já pôde perceber e determinar que essas mercadorias fossem precificadas”, explicou Mailcio. O agente ressaltou ainda que, embora não exista um percentual de aumento no preço dos materiais, já foram observados acréscimos nos valores de cadernos e canetinhas hidrográficas em comparação com o ano de 2023.

Em caso de irregularidades, como a falta do CDC, preços não visíveis ou valores abusivos, os consumidores podem procurar a sede do Procon para relatar a situação, e os estabelecimentos têm até dez dias para regularizar a situação após a notificação.

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