Prefeitura aguarda recursos federais para concluir obra da Av. Francisco Sabino
Via sofreu danos com as chuvas intensas de 2021 e 2022.
A Prefeitura ainda está à espera da liberação de recursos federais do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional da Defesa Civil, para concluir a obra de recuperação da Av. Francisco Sabino, no Vila América. O local sofreu danos devido às intensas chuvas que atingiram a cidade no final de 2021 e início de 2022, mas a administração municipal reitera seu compromisso de realizar a obra.
Inicialmente, o governo municipal tinha a expectativa de dar início ao projeto no começo de agosto, de forma contínua. Contudo, devido à redução de mais de 20% nos repasses financeiros do governo federal e estadual, incluindo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a execução do trabalho tornou-se inviável. “Seguimos cobrando do Governo Federal e ao mesmo tempo tranquilizamos a população de que iremos executar essa obra seja com recurso federal ou municipal”, disse o secretário de Infraestrutura Urbana, Jackson Yoshiura.
Conforme mencionado pelo secretário, embora o município tenha cumprido todos os requisitos legais e fornecido a documentação necessária para receber os recursos, até o momento, Vitória da Conquista não obteve o financiamento necessário. A cidade já recebeu verbas para outras necessidades relacionadas aos danos causados pelas chuvas, como a recuperação de vias no loteamento Jatobá, no bairro Conveima, mas ainda não para a Av. Francisco Sabino.
Além disso, conforme observou Jackson, a Prefeitura já realizou várias obras com recursos provenientes do tesouro municipal, incluindo a contenção da encosta no bairro Guarani, que também estava aguardando a chegada de recursos federais. “Aquela obra, além de menor, não podia esperar, porque oferecia riscos aos moradores daquela localidade. Já a obra da Avenida Francisco Sabino é um pouco maior, a gente precisa desse suporte federal, porque o município não tem como realizar aquela obra com recursos próprios. Há interesse da gestão em fazer o serviço, mas sem dinheiro não há como fazer”, explicou.