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Drones são incorporados ao combate do mosquito da Dengue em Conquista

Com o aumento de casos de Dengue e Chikungunya na cidade, os agentes de endemias buscaram nessa ferramenta meios de acessar locais de difícil fiscalização

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 27/03/2023 - às 18:39
Foto: Reprodução/ PMVC / Deivid Souza

O uso de drones foi incorporado ao combate do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. Com o aumento de casos dessas doenças na cidade, os agentes de endemias buscaram nessa ferramenta meios de acessar locais como reservatórios de água em cima de casas e prédios, terrenos baldios fechados, casas abandonadas, dentre outros.  

A utilização do drone na cidade começou no início deste ano, tendo já sido sobrevoado uma área com cerca de 366 hectares. Nas principais localidades com maior número de focos do mosquito, entre elas os bairros Flamengo, Nossa Senhora Aparecida, Sumaré, Urbis VI, Santa Cruz e no distrito do Batuque. Mais de 500 focos de mosquitos foram encontrados nesses locais.

A partir das imagens obtidas pelo drone, os agentes vão diretamente ao local para abordar o proprietário do imóvel para fazer o tratamento da água ou a eliminação do criadouro. Em algumas situações, pastilhas de larvicidas são acopladas no drone e depois lançadas dentro do reservatório. As pastilhas se dissolvem na água e 40 minutos após o tratamento não há mais efeito tóxico ou prejudicial à saúde, caso haja utilização daquela água para consumo.

O Centro de Controle de Endemias (CCE) também recebe denúncias de pessoas que relatam situações de risco vistas no bairro e o drone também é utilizado para investigar esses locais. As reclamações já foram atendidas nos bairros de Brasília, Ibirapuera e Centro.

“O drone tem ajudado os agentes a enxergar esses lugares que, muitas vezes, não tem como eles chegarem. Às vezes percebemos um número alto de notificações em uma localidade, mas não encontramos o foco de reprodução do mosquito para fazer o bloqueio e o drone nos dá essa visão aérea para que a intervenção possa ser feita diretamente no local do criadouro e, na maioria das vezes, são em reservatórios de água abertos”, explicou Gabriela Andrade, coordenadora do CCE.

Caso necessite fazer denúncias de possíveis focos do Aedes aegypti, entre em contato com o Centro de Controle de Endemias pelo (77) 3429-7419 para que os agentes possam averiguar.

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