O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou a cirurgiã-dentista Carolina Nader Santos por exercício ilegal da medicina e lesão corporal. A investigação foi concluída pela Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista.

Segundo a apuração, os casos aconteceram entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025, em ambiente clínico sem estrutura hospitalar. A profissional teria causado deformidades permanentes em quatro pacientes durante procedimentos estéticos expressamente proibidos ao cirurgião-dentista.

Entre os procedimentos realizados estavam platismoplastia, procedimento cirúrgico que redefine o contorno do pescoço, e lifting na região do pescoço e submandibular. As vítimas formalizaram denúncia na delegacia, e o caso passou a ser acompanhado também pelo Conselho Regional de Odontologia, que aplicou suspensão cautelar de 30 dias à dentista e recomendou a abertura de processo disciplinar.

A defesa da profissional, representada pela advogada Thaís Canêdo, afirmou que as complicações fazem parte dos riscos naturais de qualquer intervenção estética. Segundo ela, intercorrências como cicatrização hipertrófica, queloide e fibrose não podem ser confundidas com falhas técnicas.

“Não podemos aceitar a criminalização desse tipo de intercorrência e complicação, que são mais relacionadas à resposta do corpo humano e à conduta do paciente no pós, do que à técnica do cirurgião-dentista”, declarou a advogada.

Em entrevista à TV Bahia, o advogado das vítimas relatou que as pacientes não receberam assistência adequada. Questionada sobre os problemas, a cirurgiã-dentista teria alegado que os resultados insatisfatórios se deviam ao aumento de peso das pacientes.

No último sábado (13), uma mulher foi atacada com golpes de arma branca na rua Estácio de Sá, bairro Alto Maron, em Vitória da Conquista. A vítima foi identificada como Marília Pereira Santos. O caso foi exibido pelo programa Balanço Geral, da Record Bahia.

Segundo a reportagem, o agressor foi identificado como Fabiano Souza, conhecido como “Biozinho“. Após discutir com a vítima, o agressor teria voltado para casa, pegou uma arma branca e retornou ao local, onde a atacou com vários golpes, atingindo principalmente a região da cabeça.

Câmeras de segurança registraram a cena e mostraram que uma viatura da Polícia Militar chegou ao local no momento do ataque. O suspeito tentou fugir, mas foi detido em flagrante pelos policiais.

Marília Pereira foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada ao Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde permanece internada na UTI em estado grave.

O irmão da vítima, Gleysson Pereira dos Santos, afirmou que ela havia acionado a polícia momentos antes, temendo ameaças feitas pelo agressor. Familiares relataram que o suspeito já possui histórico de violência, incluindo passagens pela polícia e agressões contra a própria mãe.

Fabiano Souza prestou depoimento ao Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) e foi liberado em seguida. Inicialmente, o caso foi registrado como lesão corporal e está sob investigação da Polícia Civil.

Quatro pessoas sofreram deformidades permanentes após realizarem procedimentos estéticos invasivos feitos por uma cirurgiã-dentista sem autorização legal. A investigação foi concluída pela Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista.

De acordo com a investigação, as intervenções ocorreram entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025, em ambiente clínico sem estrutura hospitalar. Entre os procedimentos realizados estavam platismoplastia, procedimento cirúrgico que redefine o contorno do pescoço, e lifting na região do pescoço e submandibular.

As intervenções divulgadas em redes sociais com promessas de resultados definitivos e sem riscos aos pacientes, o que configura propaganda enganosa.

A prática foi considerada ilegal por se tratar de procedimentos expressamente proibidos ao cirurgião-dentista. Além disso, a profissional agia de forma contínua, com fins lucrativos, sem registros médicos e em desacordo com as normas éticas da profissão.

Diante da gravidade do caso, o Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA) realizou uma fiscalização que resultou na suspensão cautelar da investigada por 30 dias e recomendou a abertura de um processo disciplinar, conforme a Resolução CFO nº 237/2021.

Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil indiciou a profissional pelos crimes de:

• Lesão corporal grave com deformidade permanente (Art. 129 do Código Penal), por quatro vezes;
• Exercício ilegal da medicina com fim de lucro (Art. 282 do Código Penal);
• Propaganda enganosa (Art. 67 do Código de Defesa do Consumidor – Lei nº 8.078/90).

Em Vitória da Conquista, duas mulheres relataram graves problemas de saúde após se submeterem a procedimentos estéticos realizados em uma clínica da cidade. O caso, divulgado pela Band FM, envolveu uma série de complicações e gerou investigações por parte da Polícia Civil.

De acordo com informações da reportagem da Band, as vítimas, Lila e Karla, enfrentaram danos físicos e emocionais significativos devido aos procedimentos estéticos realizados pelo profissional, que se intitulava “imperador do emagrecimento”.

Após o tratamento, Lila relatou que seu abdômen sofreu queimaduras graves, com bolhas e feridas de segundo grau. “Minha casa caiu, meu mundo desabou”, afirmou Lila durante a entrevista à emissora, destacando que, ao sair da clínica, ainda se sentiu mal e precisou buscar ajuda médica. No hospital, as lesões foram avaliadas, e Lila foi internada.

Lila também mencionou os impactos negativos em sua vida social e familiar. Ela contou que, devido à dor e aos efeitos do procedimento, foi impossibilitada de realizar atividades cotidianas, como brincar com seu filho e manter o contato com a família e amigos. “Não podia receber visita, não podia ver a porta da rua”, disse Lila, destacando o quanto o erro prejudicou seu bem-estar.

Karla, a outra vítima, também passou por um procedimento estético similar e enfrentou problemas graves. Segundo sua versão, ela começou a se sentir mal logo após deixar a clínica. Foi levada ao hospital com sintomas adversos e passou por um tratamento emergencial. Ela revelou que conheceu o trabalho do suspeito por meio de postagens nas redes sociais, onde ele divulgava os resultados de outros pacientes.

Além das complicações físicas, Karla explicou que, após o procedimento, seu estado de saúde deteriorou. Ela mencionou a perda de cabelo, manchas na pele e dores nas articulações, o que a impediu de continuar trabalhando como antes. “Agora eu não posso trabalhar. Muita dor nas pernas, nas articulações”, contou. Também revelou que os medicamentos prescritos pelo profissional não foram totalmente consumidos, e que ela acredita que, caso tivesse seguido todas as orientações, sua situação poderia ter sido ainda mais grave.

O marido de Karla, Jair Neres, demonstrou indignação diante da situação e fez declarações críticas à conduta do profissional envolvido. Em um momento de desabafo, ele questionou se o prêmio recebido pelo suspeito seria o de “charlatão”, referindo-se aos títulos e distinções que o profissional havia recebido.

A Polícia Civil de Vitória da Conquista iniciou uma investigação sobre o caso, após a denúncia das vítimas. Em um relatório preliminar, a polícia indicou que o fisioterapeuta e uma farmacêutica estariam envolvidos em práticas irregulares.

De acordo com a investigação, o profissional não possuía a licença sanitária necessária para operar a clínica, e diversas irregularidades foram encontradas, incluindo o descarte inadequado de materiais. Em março de 2025, a Polícia Civil deflagrou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão na clínica, o que resultou na interdição de várias salas.

Durante a investigação, a polícia também identificou lesões graves em uma das vítimas, o que levou ao indiciamento do fisioterapeuta e da farmacêutica por crimes contra a saúde pública, a vida e o direito do consumidor. A advogada de Lila, Andrea Menezes, destacou a gravidade das lesões e afirmou que o caso configura lesão grave, pois Lila ficou incapacitada de realizar suas atividades diárias por mais de 30 dias.

A defesa do profissional investigado, no entanto, refutou as acusações. O advogado afirmou que o fisioterapeuta não aplicou substâncias diretamente nas pacientes e que as orientações dadas foram dentro dos limites legais da profissão. A defesa também afirmou que as substâncias prescritas tinham formulações específicas e que os pacientes foram informados sobre os medicamentos recomendados.

Na manhã desta quinta-feira (27), a Polícia Civil de Vitória da Conquista cumpriu um mandado de busca e apreensão contra uma clínica de estética localizada na Avenida Siqueira Campos, no Centro da cidade, no âmbito da 15ª Fase da Operação Unum Corpus.

A ação foi acompanhada por representantes do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região (CREFITO 7), Conselho Regional de Farmácia da Bahia (CRF-BA) e Vigilância Sanitária.

O fisioterapeuta responsável pelo estabelecimento é investigado por lesões corporais graves causadas em duas pacientes após procedimentos de criolipólise. Durante as buscas, as autoridades identificaram produtos vencidos e constataram que a clínica não possuía alvará sanitário. Quatro salas onde eram realizados procedimentos foram lacradas e interditadas, e o celular do fisioterapeuta foi apreendido.

Duas mulheres procuraram a Polícia Civil para denunciar lesões decorrentes do procedimento estético. A primeira vítima, que realizou o procedimento em 16 de maio de 2024, ficou com deformidade permanente e incapacidade para suas ocupações habituais por mais de 30 dias. A segunda paciente, submetida à criolipólise em 21 de janeiro de 2025, desenvolveu hipersensibilidade e dor abdominal, resultando em incapacidade por período semelhante.

Além disso, de acordo com a Polícia Civil, as investigações apontaram irregularidades em farmácias de manipulação indicadas pelo fisioterapeuta para a compra de medicamentos pós-procedimento. Remédios adquiridos pelas vítimas foram apreendidos e encaminhados para perícia, revelando que as formulações não continham informações adequadas sobre as substâncias, expondo os pacientes a riscos de intoxicação e eventos adversos.

O delegado Paulo Henrique de Oliveira, titular da 1ª DT de Vitória da Conquista, informou que o fisioterapeuta direcionava seus pacientes para farmácias específicas, onde eram vendidos remédios sem a devida prescrição médica.

Um dos medicamentos identificados foi a furosemida, diurético de tarja vermelha, que só pode ser comercializado sob receita médica. Por essa prática, ele também responderá pelo crime de exercício ilegal da medicina.

A Polícia Civil instaurou um inquérito específico para apurar a responsabilidade criminal da farmácia de manipulação e comunicou ao CRF-BA sobre outra farmácia, localizada no centro da cidade, que vendeu um remédio controlado sem exigir a prescrição médica, conforme nota fiscal apreendida.

Pelos crimes de lesão grave, lesão gravíssima e exercício ilegal da medicina, o fisioterapeuta pode ser condenado a até 20 anos de prisão.

Na última terça-feira (25), a Polícia Civil da Bahia, através da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, concluiu uma nova investigação e indiciou novamente um cirurgião-dentista por exercício ilegal da medicina e lesão corporal gravíssima.

Os crimes ocorreram em uma clínica na Avenida Otávio Santos, Bairro Recreio, em dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, quando o cirurgião-dentista realizou procedimentos estéticos no nariz de um paciente, denominando a prática de rinomodelação, uma técnica de preenchimento não cirúrgica. Após a cirurgia, a paciente ficou com uma deformidade permanente, confirmada por laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e relatórios médicos.

Nesta terça-feira (18), a Polícia Civil da Bahia, através da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, concluiu uma investigação e indiciou um cirurgião-dentista por exercício ilegal da medicina e lesão corporal gravíssima.

Os crimes ocorreram em uma clínica na Avenida Otávio Santos, Bairro Recreio, durante procedimentos estéticos realizados em dezembro de 2022 e fevereiro de 2023.

A investigação revelou que o cirurgião-dentista realizou procedimentos estéticos no nariz de um paciente, denominando a prática de rinomodelação, uma técnica de preenchimento não cirúrgica. No entanto, laudos periciais do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e relatórios médicos indicaram que ele na verdade executou uma rinoplastia, um procedimento cirúrgico que altera a estrutura do nariz e deve ser realizado por um médico habilitado.

Na noite da última sexta-feira (01), um motorista embriagado atingiu cinco pessoas, incluindo uma criança de 11 anos, após invadir um quiosque na zona rural de Brumado. Uma das vítimas perdeu a vida ainda no local, enquanto as demais pessoas feridas foram levadas ao hospital da cidade para receber tratamento médico.

O motorista foi preso em flagrante e, ao ser conduzido ao posto da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), foi realizado o teste do bafômetro, confirmando sua embriaguez. Durante a ação, o motorista teria supostamente dirigido palavras ofensivas aos agentes, chamando um deles de “urubu”, o que configuraria crime de injúria racial contra o oficial.

O motorista foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil e deve responder pelos crimes de homicídio doloso, lesão corporal, injúria racial e dirigir sob influência de álcool.