Três empregadores da Bahia estão em “Lista Suja” de trabalho escravo do Governo Federal

Entre os casos, há um indivíduo de Encruzilhada, acusado de manter 25 pessoas em condições análogas à escravidão.

Publicado em 16/04/2024 - às 16:09
Por Redação | Jornal Conquista
Foto: Reprodução

No último dia 05 de abril, sexta-feira, o Ministério do Trabalho atualizou a chamada “lista suja” do governo federal, incluindo 248 novos nomes de empregadores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, acusados de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.

Essa inclusão representa a maior quantidade de nomes adicionados na história, conforme informado pelo próprio Ministério.

Agora, a lista conta com um total de 654 nomes, abrangendo diversas atividades econômicas. Entre os setores com maior número de empregadores incluídos estão o trabalho doméstico, cultivo de café, criação de bovinos, produção de carvão e construção civil.

Essa atualização da lista ocorre semestralmente, com o objetivo de trazer transparência aos processos administrativos decorrentes das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, conforme explicado pelo Ministério do Trabalho.

Entre os novos nomes incluídos, há três empregadores da Bahia, destacando-se o caso de um indivíduo da zona rural de Encruzilhada, acusado de manter 25 empregados em condições análogas à escravidão.

O processo de inclusão na lista ocorre após a conclusão do processo administrativo, com uma decisão sem possibilidade de recurso. Além disso, cada nome permanece na lista por dois anos, sendo excluído após esse período.

Para denunciar casos de trabalho escravo, foi lançado o Sistema Ipê, uma plataforma remota e sigilosa desenvolvida em parceria entre a Secretaria de Inspeção do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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