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Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 28/04/2023 - às 19:51
Foto: Carlos Casaes/Agência A Tarde/VEJA.

Com o recente parecer contrário da Procuradoria Jurídica da Assembleia Legislativa da Bahia à instalação da CPI do MST, o que parecia ser uma promissora investigação de atos questionáveis no interior do estado, passa a ser uma constatação de que as zonas rurais estão a mercê de grupos que se julgam no direito de ocupar aquilo que não lhes pertence.

Infelizmente, a Assembleia Legislativa perdeu uma grande oportunidade de mostrar compromisso com vítimas da banalização de propriedades privadas, e mais do que isso, de mostrar independência perante o governo Jerônimo, que teve em seu líder no parlamento, deputado Rosemberg Pinto (PT), como uma das principais vozes contrárias às investigações do movimento.

Novamente vemos uma ALBA se curvando diante do poder executivo estadual, uma vez que ainda há uma ferida aberta, provocada pela nomeação da ex-primeira dama, Aline Peixoto, ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) com anuência da Casa legislativa. Novamente, os deputados estaduais, com algumas exceções, não demonstram independência.

A quem poderia interessar que essa CPI fosse sepultada? Seria o MST um movimento tão maravilhoso a ponto de estar acima de qualquer suspeita? Só nos resta aguardar as investigações a nível nacional, na Câmara dos Deputados, esta ainda mais promissora que a da ALBA, pode nos dar respostas a esses questionamentos.

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