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Governo lança programa de distribuição gratuita de absorvente pelo SUS

A iniciativa também atenderá as pessoas em privação de liberdade ou em cumprimento de medidas socioeducativas.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 09/03/2023 - às 10:16

Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o governo federal anunciou uma série de medidas para garantia de direitos das mulheres. Entre as iniciativas está a oferta de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na população que está abaixo da linha da pobreza.

O novo programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual, beneficiará cerca de 8 milhões de pessoas, com um investimento de R$ 418 milhões por ano, aponta o ministério.

A nova política segue os critérios do Programa Bolsa Família, incluindo estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas, pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema.

O ministério acrescenta que o programa, voltado a todas as pessoas que menstruam, alcançará mulheres cisgênero, homens trans, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e intersexo.

Ministério Público
O Ministério Público Federal (MPF) reforçou nesta semana, um pedido na Justiça para que a União apresentasse plano de distribuição de absorventes a estudantes de baixa renda da rede pública, a mulheres em situação de vulnerabilidade social extrema, a detentas e a jovens em conflito com a lei internadas.

A distribuição é garantida pela Lei Federal 14.214 de 2021, mas o governo anterior foi contra a política. O texto, aprovado pelo Senado em setembro de 2021, foi sancionado pelo então presidente da República Jair Bolsonaro que, no entanto, vetou a distribuição gratuita dos absorventes.

O veto presidencial foi derrubado em março do ano seguinte pelo Congresso Nacional. No mesmo mês, Bolsonaro decidiu regulamentar a distribuição. Em novembro, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, com a promessa de atender a 4 milhões de mulheres.

Em outubro, a organização não governamental (ONG) Criola havia entrado com ação na Justiça Federal, pedindo que o governo federal apresentasse, em 15 dias, os planos para distribuição dos absorventes.

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