Vitória da Conquista inicia processo para tombamento de imóveis históricos e culturais
Casa onde nasceu Glauber Rocha, Prefeitura e Câmara estão entre os bens analisados pelo Núcleo de Preservação.

A Casa onde nasceu o cineasta Glauber Rocha e os prédios que abrigam a Prefeitura e a Câmara de Vereadores estão entre os imóveis que podem ser tombados em Vitória da Conquista.
A proposta foi discutida na tarde de quinta-feira (2), durante a primeira reunião do Núcleo de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Município, realizada no Memorial Régis Pacheco.
O Núcleo foi criado para identificar e proteger edificações de valor cultural e passou a contar com novos membros nomeados pela prefeita Sheila Lemos em agosto. Entre suas atribuições estão a abertura de processos de tombamento, fiscalização de imóveis e autorização de intervenções em bens tombados.
Segundo o historiador e museólogo Fábio Sena, representante da Câmara no grupo, a iniciativa busca garantir que os casarões e espaços simbólicos da cidade não se percam. “Cada casa guarda múltiplas memórias, e é nosso dever proteger essas memórias para as gerações futuras”, afirmou.
O assessor especial de Cultura, Alexandre Magno, lembrou que o tombamento não impede o uso ou a venda do imóvel, mas assegura a preservação de suas características históricas. Já o coordenador de eventos e projetos culturais, Adriano Gama, destacou que a meta é oficializar os primeiros tombamentos ainda neste ano, como uma forma de presentear a cidade em seu aniversário.
Na próxima semana, os membros do Núcleo devem realizar visitas técnicas a espaços culturais e casarões, etapa que antecede a análise técnica, a avaliação do Conselho Municipal de Cultura e a publicação dos decretos de tombamento.