Assassinato de três mulheres em Ilhéus gera dúvidas após exames de DNA não identificar suspeito
Análises do Departamento de Polícia Técnica não detectaram indícios do suspeito nos corpos nem nas armas apreendidas.

Na última quinta-feira (11), as investigações sobre o homicídio de três mulheres na Praia dos Milionários, em Ilhéus, ocorrido no dia 15 de agosto, tiveram um novo desdobramento. Mesmo com a prisão de Thierry Lima da Silva, exames de DNA realizados no Departamento de Polícia Técnica (DPT), em Salvador, não detectaram indícios genéticos do suspeito nos corpos das vítimas nem nas armas apreendidas.
As vítimas do crime foram identificadas como Alexsandra Oliveira Suzart, Maria Helena do Nascimento Bastos, e a filha dela, Mariana Bastos da Silva. A prisão do suspeito ocorreu alguns dias após o crime, e ele confessou o triplo homicídio durante audiência de custódia.
Durante o depoimento, o suspeito relatou ter golpeado as três mulheres durante uma tentativa de roubo e que teria agido sozinho. Segundo um perito entrevistado pelo Correio 24 Horas, a dinâmica é pouco provável. “É pouco plausível que um homem só, armado apenas com uma faca, consiga matar três mulheres sem que nenhuma conseguisse fugir, pedir socorro ou mesmo feri-lo seriamente”, afirmou.
Os laudos iniciais também descartaram violência sexual e não identificaram material genético de outras pessoas. Desde o início da investigação, a Polícia Civil analisou mais de 15 câmeras de segurança, mas o local onde os corpos foram encontrados é considerado um “ponto cego”, dificultando a identificação de suspeitos.
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