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Vitória da Conquista: Escola Carlos Santana vai receber laboratório Maker com apoio do CNPq e da Fiocruz

Com investimento de R$100 mil e bolsas para alunos, seleção integra programa federal de letramento científico e digital.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 20/05/2025 - às 10:13

A Escola Municipalizada Carlos Santana, em Vitória da Conquista, foi selecionada para participar do Programa Mais Ciência na Escola, que visa apoiar propostas de Instituições Científicas Tecnológicas e de Inovação (ICTs) para construir redes estaduais que pretendem promover o letramento digital e científico em escolas públicas.

A instituição está entre as 90 escolas do Estado da Bahia selecionadas. O nome da escola foi publicado na Chamada Pública CNPq/MCTI/FNDCT n.º 13/2024. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),por intermédio do Professor Antônio Marcos Pereira Brotas, mobilizou as unidades de ensino a participar da chamada pública.

A professora Elenilda Ramos, idealizadora do projeto inscrito, destacou o apoio recebido da vice-diretora Marli Jardim. “A educação é minha bandeira. Trabalho na extensão Boock e vi no projeto a oportunidade de melhorar a qualidade de ensino para as crianças”. A proposta, intitulada “Mais ciência na escola: Missão Meio-Ambiente digital”, tem como objetivo a divulgação científica em mídias digitais, alertando sobre os problemas climáticos, bem como as possíveis soluções sustentáveis para os mesmos e Inclusão digital na Educação com implantação de um laboratório Maker, integrando tecnologia, sustentabilidade e educação antirracista.  

O objetivo principal é promover inovação, criatividade e inclusão, oferecendo aos alunos um ambiente prático e colaborativo por meio de um Laboratório Maker.

Entre os temas abordados estão ciências ambientais e sustentabilidade (com foco em questões climáticas), robótica e automação, educação midiática e produção audiovisual, cidadania digital e combate à desinformação, além de artes digitais, programação e desenvolvimento de softwares.

A professora explicou que inicialmente o CNPQ vai conhecer os espaços e posteriormente executar a compra de material para trabalhar nesse laboratório. “A priori serão atendidos 10 alunos que receberão bolsas do CNPQ de R$200,00. Terão impulso na vida acadêmica”.

A unidade deve receber em torno de R$100 mil em investimentos para aquisição do material de execução do projeto. A duração do projeto é de um ano. Após esse período os equipamentos serão da escola. “Acreditei, sabia que era possível. Vou levar o nome de Conquista e mostrar que estamos fazendo história. É possível um professor de escola municipal buscar um projeto deste para melhorar sua escola”, finalizou.

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