Karina Buhr, Ivyson e Francisco, El Hombre animam a primeira noite da 10ª edição do Festival Suíça Bahiana

A 10ª edição do Festival Suíça Bahiana teve início neste sábado (19), em Vitória da Conquista, trazendo uma diversidade musical e novas atrações, tornando-se um evento imperdível para todas as idades.

Neste ano, o festival apresentou uma novidade: a inclusão de mais palco para a apresentação de uma grade ainda maior, que inclui artistas e bandas locais. Além disso, a tradicional feira empreendedora, a feira gourmet e o espaço kids voltaram a marcar presença, proporcionando atividades para toda a família.

Na primeira noite, o palco principal contou com apresentações de grandes nomes da música nacional. A banda Mulher no Samba abriu os trabalhos com uma performance vibrante, seguida pela energia da percussão de Karina Buhr, que trouxe seu estilo único ao evento. O cantor Ivyson, foi uma das atrações mais esperadas da noite, foi recebido por uma multidão, assim como a banda Francisco, El Hombre, conhecida por suas performances intensas e de muita energia. A noite foi encerrada com Guilhotina Guinle e A Travesti, trazendo uma performance que uniu música e dança.

Em entrevista ao Jornal Conquista, Karina Buhr afirmou que música e teatro são duas artes que ela ama e sempre se misturam em seus trabalhos.

“Pra mim sempre foi muito misturado música e teatro. Eu sempre quis fazer teatro e cinema, mas era uma coisa que eu achava muito distante assim. Eu comecei a tocar acompanhando principalmente Cavalo Marinho, Maracatu, De Baque Virado, De Baque Solto, tem teatro muito forte. Então isso sempre foi essa a minha ideia”.

Já o cantor Ivyson, em sua primeira apresentação na cidade, já declarou o seu desejo de voltar à “Suíça Baiana” e nos contou um pouco sobre o processo criativo das duas músicas.

“Eu sou contador de história, eu sempre falo isso. Eu gosto de criar coisas com a cabeça feia. Isso eu trago com uma pitada de filmes que eu assisto, com músicas que eu ouço, os livros que eu leio, frases aleatórias da internet, mas também com minhas vivências, eu sempre gosto de conectar um pouco e gosto sempre em projetos grandes, trazer o momento que eu estou de vida”, disse.

Ivyson também confirmou que virá muita coisa diferente para os próximos projetos. “Eu quero explorar bastante mais gêneros regionais, independente de se é o Pernambucano ou de outros Estados, porque o Brasil tem muita coisa para se explorar. Eu gosto de explorar, gosto de criar coisas novas, gosto de falar de uma forma diferente”, concluiu o cantor e compositor.

No palco secundário, localizado na entrada do evento, artistas locais e regionais como Pipa, a banda Fogo no Pagô, Ize Duque e a banda NPKN animaram o público que chegava ao festival. Essas apresentações no segundo palco garantiram que a festa estivesse ativa desde os primeiros momentos do evento.

Uma das características marcantes do Festival Suíça Bahiana é seu compromisso com a inclusão, e, como de costume, o evento contou com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), com intérpretes em ambos os palcos, tornando a música acessível para todos os públicos.

Com uma programação diversificada e um ambiente que mistura cultura, gastronomia e entretenimento, o Festival Suíça Bahiana se firma mais uma vez como um dos principais eventos do calendário cultural de Vitória da Conquista.

O segundo dia do evento acontece neste domingo (20), com Dona Iracema, Mariana Nolasco, Supla e muito mais.