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Família de vítima decapitada em Conquista aguarda liberação do corpo há quase 2 anos

O advogado da família argumenta que a demora fere direitos humanos e constitucionais.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 08/08/2024 - às 16:14
Foto: Blog do Anderson

A família de uma mulher que foi morta em agosto de 2022 em Vitória da Conquista, aguarda há dois anos pela liberação do corpo da vítima. Essa história foi contada pelo programa Balanço Geral, na Record Cabrália, filiada da TV Record na Bahia.

A mulher foi morta brutalmente próximo ao residencial Lagoa Azul, no bairro Campinhos. O corpo está no Instituto Médico Legal (IML) há quase dois anos, e a família luta para que ele seja liberado.

Em entrevista, a mãe da vítima descreveu o sofrimento da família. “É muito doloroso para a família inteira, e para a mãe é ainda mais. A gente tem vontade de chorar”, disse emocionada.

O crime foi cometido por um traficante de drogas. A vítima foi decapitada e sua cabeça não foi encontrada. No Boletim de Ocorrência, o criminoso confessou o crime e disse que usou a cabeça da vítima como bola e jogou futebol.

A família reconheceu o corpo, mas o IML não o liberou e solicitou um teste de DNA para confirmação. As amostras de sangue do irmão, e do pai da vítima, já foram colhidas, mas o resultado ainda não saiu.

Foi exigido esse teste de DNA por conta da decapitação, porque não achou a cabeça. Nós fizemos as amostras e disseram que iria demorar um pouco por falta de perito na Bahia. Já vai fazer 2 anos no dia 20 de agosto e nós não obtivemos sucesso”, disse o irmão.

Em entrevista, o pai da vítima afirmou que “tem medo de morrer antes de enterrar o corpo da filha”. O advogado que acompanha a família, Elber Barreto, argumenta que a demora na liberação do corpo fere direitos humanos e constitucionais.

Não é razoável que o Estado, a Administração Pública, demore tanto para realizar a entrega desse DNA e estar liberando o corpo para a família realizar o funeral digno. Já tomamos providências e já peticionamos as instâncias superiores e estamos aguardando”, disse Barreto.

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