Unidades de Saúde deixam de funcionar em horário estendido em Vitória da Conquista
Com a mudança, as USFs voltam a operar em horário normal, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
A partir desta segunda-feira (20), as unidades de saúde Solange Hortélio, Morada dos Pássaros, Nova Cidade e João Melo Filho deixam de funcionar em horário estendido. Com a mudança, as USFs voltam a operar em horário normal, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
A decisão de desativar o modelo sentinela, adotado durante o período emergencial devido ao aumento dos casos de dengue e síndromes gripais, foi tomada por conta da redução das notificações de arboviroses nas últimas semanas.
Entretanto, as unidades Dr. Admário Santos, no bairro Brasil, Conveima, Panorama e Régis Pacheco, no Centro, seguem funcionando com horário estendido, das 17h às 22h, de forma permanente. A operância das unidades será conforme a capacidade operacional das equipes.
Essas unidades continuarão oferecendo atendimento prioritário a pessoas com sintomas suspeitos de dengue ou síndromes respiratórias, além de atender demandas espontâneas da Atenção Básica.
A desativação do modelo sentinela baseia-se na análise dos dados de atendimento e no cenário epidemiológico atual do município, que mostrou uma redução nas últimas semanas.
“Observamos uma queda de mais de 50% nas notificações de dengue, além de uma redução no número de atendimentos voltados para arboviroses e síndromes respiratórias no município”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues.
Os cidadãos com sintomas suspeitos de dengue, como febre, geralmente acima de 38°C, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas avermelhadas pelo corpo, falta de apetite, mal-estar e cansaço, devem procurar sua unidade de saúde de referência.
As unidades sentinelas começaram a atender prioritariamente pacientes com suspeita de dengue e síndromes gripais em 26 de fevereiro. Durante as 12 semanas de funcionamento, as oito unidades com horário estendido realizaram 20.141 atendimentos à população, dos quais 85,04% estavam relacionados a arboviroses e 14,95% a síndromes gripais e outros agravos de saúde.