Secretaria de Políticas para as Mulheres realiza ação em prol da saúde mental para referenciadas pelo Crav
A ação, realizada em prol da saúde mental, contou com cerca de 40 mulheres.
Um evento da campanha Janeiro Branco, voltada para conscientização e promoção da saúde mental, foi realizado no Centro de Referência da Mulher Albertina Vasconcelos (Crav) na última quarta-feira (24). A ação, organizada pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), contou com cerca de 40 mulheres.
Com o tema “A Vida Pede Equilíbrio”, a programação começou com um café da manhã, promovendo interação e fortalecimento de vínculos entre participantes e equipes do Crav e SMPM. Durante o dia, foram realizadas rodas de conversa sobre saúde mental, autoestima e empoderamento feminino.
Profissionais do Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador (Nast) forneceram suporte nas atividades o encontro envolveu atividades físicas e psicológicas, como massagem, técnicas de alongamento, relaxamento e meditação, com o objetivo de auxiliar as participantes no enfrentamento de situações de estresse e ansiedade.
Referenciada pelo Crav há cerca de três meses, Elisângela Lima declarou que o atendimento humanizado do órgão tem sido fundamental para garantir sua segurança e a recuperação da autoestima. “Hoje eu sou a prova viva de que, sim, o Centro ajuda e muito. Pela minha atitude de vir aqui participar e de continuar com o atendimento psicológico, me fortaleci e hoje estou aqui”, afirmou a referenciada.
Para a secretária de Políticas para as Mulheres, Viviane Ferreira, a abordagem integrada e o apoio contínuo às mulheres é um compromisso da gestão municipal para a assistência às mulheres. “É essencial entendermos que essas mulheres aqui acolhidas passam por um processo de rompimento de ciclo e precisam de momentos como este, com cuidados à saúde mental”, ressaltou.
Presente no evento, o juiz da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Alerson Mendonça, reforçou a importância do engajamento e da colaboração de todos os setores da sociedade na luta contra a violência de gênero e na promoção da saúde mental das mulheres. “Não adianta um juiz expedir uma medida protetiva sem que haja para a mulher o atendimento psicológico e os meios para o enfrentamento da situação de violência. Dessa forma, o Crav desempenha um papel fundamental na rede de acolhimento e no atendimento às mulheres”, salientou o juiz.