Instituições se manifestam pela permanência de Escuta Protegida com abraço simbólico
Ato é contrário a intenção do Governo do Estado de retomar o terreno mesmo com cessão ao Município por 20 anos.
Após a recente manifestação do Governo do Estado em retomar o terreno onde ficam localizados o Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente (CIDCA) e o Complexo de Escuta Protegida, a tarde desta sexta-feira (06) foi marcada por um abraço simbólico em defesa dos dois órgãos.
O ato contou com representantes da Prefeitura, de organizações não-governamentais (ONG’s), órgãos do sistema de Justiça, conselhos tutelares e membros da sociedade civil, do Poder Legislativo e entidades de defesa à criança e adolescentes.
Todos os presentes ficaram de mãos dadas ao redor dos prédios, “abraçando” os equipamentos para reivindicar a permanência do funcionamento deles no local.
Presente no ato, a prefeita Sheila Lemos (União Brasil) comentou a ação: “Este ato renova as nossas forças”, disse. “É por vocês, crianças e adolescentes, que a gente trabalha todos os dias no nosso município. Estamos trazendo para este espaço as pessoas que realmente o utilizam. É por vocês que vamos lutar para que este espaço continue onde ele está. Estou do lado de vocês e vamos lutar para que este equipamento continue aqui e se fortaleça a cada dia”, comentou.
De acordo com o ofício nº 1057/2023, do dia 12 de setembro deste ano, o Governo do Estado pretende utilizar os terrenos onde estão localizados o CIDCA, o Complexo de Escuta Protegida e ainda o Colégio Estadual Abdias Menezes para construir uma nova unidade escolar com um equipamento poliesportivo semelhante ao do Centro Integrado de Educação Navarro de Brito (CIENB) – pronto desde 2022, mas ainda não inaugurado. O Município se manifestou argumentando que a cessão de uso do local foi formalizada através de Decreto Estadual de abril de 2014 e dá direito a Prefeitura de explorar a área por 20 anos.