Mesmo interditada, Ceasa da Juracy volta a funcionar; Ministério Público se pronuncia
Interdição foi recomendada pelo Ministério Público junto à Prefeitura.
A situação envolvendo a Ceasa da Av. Juracy Magalhães e o Ministério Público ganhou mais um capítulo. Mesmo após a interdição realizada pela Prefeitura na última sexta-feira (30), o local voltou a funcionar normalmente nesta semana.
A Central de Abastecimento foi interditada seguindo uma recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O órgão avaliou – a partir de análises, laudos e perícias – que falta segurança e há risco de incêndio além da ausência de licenças emitidas pela Vigilância Sanitária, entre outros fatores. A reportagem de Jornal Conquista apurou que caso a Prefeitura não executasse o fechamento, a prefeita Sheila Lemos (União Brasil) poderia ser enquadrada no crime de prevaricação.
A Associação dos Comerciantes Atacadistas de Hortifrutigranjeiros (ACATACE), responsável pela operação do espaço, tentou conseguir na Justiça um mandado de segurança para reabrir a Ceasa da Juracy, mas a juíza Solange Maria de Almeida Neves negou o pedido. Mesmo assim, alguns comerciantes do local decidiram retomar suas atividades normalmente nesta semana.
O Ministério Público se pronunciou sobre o caso nesta quarta-feira (05). Em nota à TV Sudoeste, o órgão afirmou que “tomou conhecimento de que particulares que exercem a atividades irregularmente no local, violaram a interdição feita pela Prefeitura. E que diante desse quadro, o MP está avaliando quais as próximas medidas serão tomadas”. Até o momento, nem a ACATACE e nem a Prefeitura se pronunciaram sobre o retorno dos comerciantes.
Conforme relatado pela reportagem da TV Sudoeste, a ACATACE afirma que tem realizado intervenções desde o início de 2023, como a construção de banheiros, o alargamento de escadas e a instalação de extintores. No entanto, a Prefeitura alega que não existem documentos na Secretaria de Serviços Públicos que comprovem a realização das obras no local.