Secretaria de Segurança Pública apresenta balanço do São João na Bahia
Os dados foram divulgados nesta terça (27) pela manhã e mostrou como foi a segurança dos festejos.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou o balanço das festas de São João na Bahia. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (27) e o período se encerrou sem registro de homicídios e com 13 foragidos encontrados pelo uso de tecnologia de reconhecimento facial que foi utilizada como um apoio para garantir a segurança da população junto com mais de 23 mil policiais e bombeiros estiveram presentes na Operação São João, em Salvador, na região metropolitana e nas cidades do interior que realizaram eventos .
A divulgação ocorreu durante coletiva de imprensa realizada pela SSP, em Salvador e conforme o titular da Segurança Pública (SSP), Marcelo Werner, o bom resultado foi obtido por causa do planejamento, estratégia e investimentos. “Foi o São João mais seguro de todos os tempos, apesar do recorde de pessoas que vieram aproveitar a festa, não só baianos, mas também turistas nacionais e internacionais. Tivemos festas tranquilas, sem ocorrências graves, e com muita integração das forças, tecnologia e acolhimento da população. E o Estado da Bahia vai continuar com esses investimentos em tecnologia, integração entre as polícias e concursos na área, para que a gente possa proporcionar, não só em todas as grandes festas populares, mas o dia a dia mais seguro para a nossa população”.
O órgão informou que mais de 700 câmeras de monitoramento, incluindo o sistema de reconhecimento facial, resultaram na captura de 13 criminosos em diversas regiões da Bahia. Foram cinco prisões em Salvador, três em Jequié, duas em Jaguaquara, duas em Camaçari e uma em Irecê. As prisões foram relacionadas a crimes como tráfico de drogas, roubo, estupro, homicídio e dívida de pensão alimentícia. Além disso, a Polícia Militar realizou 28 prisões em flagrante, apreendeu armas de fogo e brancas, e registrou diversos tipos de ocorrências, incluindo roubos, furtos e lesões corporais.
A Polícia Civil registrou boletins, instaurou inquéritos e termos circunstanciados, além de promover conscientização sobre a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes através da equipe “Guardiões da Infância”. A delegada-geral ressaltou a importância desse trabalho voltado para grupos vulneráveis. A Delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos Brito, chamou atenção ao trabalho realizado voltado para grupos vulnerabilizados. “Nós levamos para o interior do estado o ‘Servir’, que é um serviço especial de proteção aos grupos vulnerabilizados, onde equipes são preparadas para dar um atendimento diferenciado a esse público. Também passamos a fazer o controle das ocorrências online, monitorando o que estava acontecendo”, destacou.