Moradores do Parque Lorena, loteamento em Vitória da Conquista, relatam transtornos com ruas sem pavimentação
De acordo com uma reportagem do Bahia Meio Dia, a comunidade aguarda soluções há vários anos e relatam dificuldades de locomoção.
Quatro ruas do loteamento Parque Lorena, localizado no bairro Espírito Santo, em Vitória da Conquista, seguem sem pavimentação, segundo moradores da região. As vias, identificadas como ruas A, B, C e D, apresentam problemas como acúmulo de lama em períodos de chuva e poeira intensa durante o tempo seco.
A situação foi mostrada em uma reportagem exibida pela TV Sudoeste. De acordo com a matéria, os moradores aguardam a pavimentação há vários anos e relatam dificuldades de locomoção, tanto para veículos quanto para pedestres. Uma das moradoras informou que, ao tentar sair de casa com o carro, precisa enfrentar poças e lama. Diante disso, ela decidiu colocar o imóvel à venda.
A comunidade relata que engenheiros da Prefeitura estiveram no local em 2023 e afirmaram que a obra seria realizada ainda em 2024. No entanto, segundo eles, quase um ano depois, a situação das ruas permanece sem alteração. A justificativa dada foi a ausência de projeto de drenagem.
Eilton Mendes, morador do loteamento, questionou a realização de um projeto de pavimentação que não inclua, previamente, a drenagem. O morador questiona também o fato de outras ruas já asfaltadas da Urbis 6 receberem novo asfalto. “A nossa maior indignação, é de saber que ruas que não precisavam foram novamente asfaltadas e nós há 15 anos esperando quatro ruas apenas do Parque Lorena sem asfalto”, afirma.
Gabriel Vieira, que mora no local há 12 anos, informou que a pavimentação das ruas consta no projeto Finisa III, programa municipal de financiamento para obras de infraestrutura. Ainda segundo ele, a Prefeitura não informou uma data precisa para o início e conclusão da obra. Ele mencionou uma licitação feita pela Emurc para aquisição de manilhas, mas disse não saber se o material será destinado às intervenções no Parque Lorena.
Comerciantes também relataram impactos. A gerente de um hotel localizado na região, Norma Moura, explica que uma pessoa precisa ser mantida diariamente para realizar a limpeza do local por causa da poeira e da lama trazidas pelos frequentadores. Segundo os responsáveis, a necessidade de manter o ambiente limpo é constante, independentemente do clima.
Moradores também citaram o pagamento de impostos como o IPTU, destacando que esperam melhorias básicas na infraestrutura urbana. Alguns disseram ter construído suas casas no local com a expectativa de valorização futura, o que, segundo relataram, ainda não se concretizou por causa da ausência de pavimentação.