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Mais de 60 mil baianos perderam o emprego no início de 2025, afirma o IBGE

A Bahia registrou taxa de desemprego de 10,9% no 1º trimestre, a 2ª maior do país; mulheres representam maioria dos desempregados.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 19/05/2025 - às 13:48

Na Bahia, a taxa de desemprego subiu para 10,9% no primeiro trimestre de 2025, a segunda maior do país. Apesar disso, o índice foi o menor já registrado em um primeiro trimestre nos últimos 13 anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, do IBGE.

Em quatro trimestres consecutivos, a Bahia permaneceu tendo a 2ª taxa de desocupação mais alta entre os 27 estados, abaixo apenas da registrada em Pernambuco (11,6%). A taxa de desemprego no estado também seguiu bem acima da taxa nacional (7,0%).

O número de pessoas desempregadas este ano, até agora na Bahia, foi de 780 mil – 60 mil pessoas a mais do que no último trimestre de 2024. A população empregada ficou em 6,364 milhões de pessoas, recuando 2,4% frente ao trimestre anterior, quando havia sido de 6,522 milhões.

Em comparação com o 1º trimestre de 2024, onde 6,038 milhões de pessoas estavam empregadas, a população que trabalhava no estado seguiu em alta (+5,6%), com um saldo de mais 326 mil trabalhadores em um ano.

As mulheres são a população mais afetada na Bahia, representando o maior número de desempregados no primeiro trimestre deste ano, onde foram registradas 6.477 mil mulheres desempregadas e 5.892 mil homens com idade para trabalhar.

Em 2025, o número de baianos desempregados foi de mais de 60 mil pessoas, frente ao 4º trimestre de 2024, chegando a 780 mil pessoas que estavam desempregadas, procuraram por emprego e teriam assumido, caso tivessem oportunidade. Apesar disso, em 2025, a população desocupada na Bahia foi a menor para um 1º trimestre em toda a série histórica do IBGE, ficando 20,9% menor do que a existente no 1º trimestre de 2024, com menos 206 mil pessoas desocupadas em um ano.

O IBGE atribui as variações na taxa de desemprego entre o último trimestre de 2024 e o primeiro de 2025 a fatores sazonais, como a demissão de trabalhadores temporários contratados para as festas de fim de ano e a retomada da busca por emprego por parte de quem havia interrompido essa procura no período.

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