Vitória da Conquista reforça combate ao Aedes aegypti com apoio do Ministério da Saúde e novas tecnologias
O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti de 2024 registrou índice de 4,4, considerado preocupante.
Nesta sexta-feira (11), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Vitória da Conquista se reune com representantes do Ministério da Saúde e do Instituto de Saúde e Ação Social (Isas) para planejar ações de controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O encontro acontecerá às 14h, no auditório da Fasa, no Boulevard Shopping.
O Isas está desenvolvendo um projeto inovador para vigilância e controle de arboviroses, intitulado “Mobilização e implantação de novas tecnologias como estratégias de enfrentamento”. A iniciativa visa identificar áreas de risco para novos criadouros do mosquito, correlacionando-as com casos suspeitos de arboviroses. Além disso, serão implementadas armadilhas VIG Controle e um sistema de informações para aprimorar a vigilância, comunicação e educação em saúde.
A secretária municipal de Saúde, Fernanda Maron, destacou a importância do projeto. “Estamos felizes e esperançosos com esta proposta de intervenção, que utilizará novas tecnologias para o controle vetorial e fortalecerá as ações já realizadas no município”, disse.
Renato Freitas, coordenador de endemias, alertou sobre a alta infestação do mosquito na cidade. O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 registrou índice de 4,4, considerado preocupante. “Dos 80 bairros avaliados, 54 apresentam índices elevados, o que coloca a população em risco”, explicou.
Uma das estratégias bem-sucedidas no município é o uso de ovitrampas (armadilhas para monitoramento de ovos do mosquito). Em apenas 17 semanas, o método permitiu a remoção de 311.616 ovos em cinco localidades: Loteamentos Leblon, Cidade Maravilhosa, Vila da Conquista, Comveima 1 e Campinhos.
Com o apoio do Ministério da Saúde e a adoção de novas tecnologias, Vitória da Conquista espera reduzir significativamente a presença do Aedes aegypti e os riscos de surtos de arboviroses, protegendo a saúde da população.