Vitória da Conquista: 15ª fase da Operação Unum Corpus prende mais de 100 pessoas no sudoeste da Bahia
Até agora, em todo o estado, a operação resultou na prisão de 428 pessoas e no cumprimento de 287 mandados de busca e apreensão.
Na madrugada da última quinta-feira (27), a Polícia Civil deflagrou a 15ª fase da Operação Unum Corpus, com o objetivo de desarticular organizações criminosas e combater a criminalidade em diversas cidades da Bahia. A ação mobilizou centenas de agentes em todo o estado e resultou em diversas prisões e apreensões.
Em Vitória da Conquista, 75 policiais civis participaram da operação, reunindo-se no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) antes de cumprirem 32 mandados de busca e apreensão. Durante a ofensiva, foram presas 21 pessoas e apreendidos sete adolescentes, além da apreensão de drogas, armas, munições e celulares.
Na região de Itapetinga, 40 policiais civis realizaram diligências, resultando na prisão de 30 pessoas até o momento. A expectativa é que esse número ultrapasse 40 prisões ao longo do dia, incluindo suspeitos de homicídios registrados nas cidades de Iguaí e Itapetinga.
Até agora, em todo o estado da Bahia, a operação resultou na prisão de 428 pessoas e no cumprimento de 287 mandados de busca e apreensão. Na região sudoeste, 106 pessoas foram presas. A
ação, considerada uma das maiores operações policiais do estado, é fruto de centenas de investigações conduzidas pela Polícia Civil, que culminaram na expedição de ordens judiciais. O trabalho segue em andamento para capturar outros investigados e desarticular redes criminosas.
Clínica de estética é alvo da Unum Corpus
Ainda na quinta-feira, a Polícia Civil também cumpriuum mandado de busca e apreensão contra uma clínica de estética no Centro da cidade, durante a 15ª Fase da Operação Unum Corpus. O fisioterapeuta responsável pelo estabelecimento é investigado por lesões corporais graves em duas pacientes após procedimentos de criolipólise.
Durante a ação, autoridades encontraram produtos vencidos e confirmaram a ausência de alvará sanitário. Quatro salas da clínica foram interditadas, e o celular do profissional foi apreendido. As vítimas relataram sequelas permanentes e incapacidade temporária após os procedimentos realizados em maio de 2024 e janeiro de 2025.
Além disso, investigações apontaram irregularidades em farmácias de manipulação indicadas pelo fisioterapeuta para a compra de medicamentos pós-procedimento. Remédios adquiridos pelas pacientes não continham informações adequadas sobre as substâncias, oferecendo risco de intoxicação. Entre os fármacos identificados estava a furosemida, que exige prescrição médica.