Pastor condenado por duplo homicídio segue foragido após júri popular em Vitória da Conquista
A sentença foi proferida no dia 11 de março, após um júri popular realizado em Conquista, nove anos após o crime, ocorrido em de 2016.
O pastor Edimar da Silva Brito, condenado a 32 anos de prisão pelo assassinato da professora e pastora Marcilene Oliveira Sampaio, de 38 anos, e de sua prima Ana Cristina Santos Sampaio, de 37 anos, segue foragido.
A sentença foi proferida no dia 11 de março, após um júri popular realizado em Vitória da Conquista, nove anos após o crime, ocorrido em de 2016. Mesmo condenado, Edimar ainda não foi capturado, e um mandado de prisão foi expedido para que ele cumpra a pena.
O duplo homicídio ocorreu em 19 de janeiro de 2016. De acordo com as investigações da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Edimar foi o mandante do crime, motivado por vingança, após Marcilene e Ana Cristina deixarem sua igreja para fundar um novo ministério.
Na ocasião, Edimar e dois cúmplices, Adriano Silva dos Santos e Fábio de Jesus Santos, sequestraram as vítimas e o marido de Marcilene, que também era pastor evangélico. Elas foram levadas até uma estrada na zona rural de Vitória da Conquista, próximo a Barra do Choça, onde foram mortas a pedradas. O marido da professora também foi atacado, mas conseguiu fugir e pedir ajuda.
Após o crime, Edimar permaneceu foragido por algumas semanas, sendo preso posteriormente. No entanto, com a recente condenação, ele voltou a fugir e ainda não foi localizado.
Durante o julgamento, o promotor público José Junzeira destacou que a pena de 32 anos de prisão em regime fechado foi insuficiente diante da brutalidade do crime. “Ele pegou 16 anos para cada crime, o que é muito pouco. Deveria ter sido 50 anos para cada crime, no mínimo, e ainda assim seria pouco”, afirmou.
A Justiça já expediu um mandado de prisão, e as autoridades realizam buscas para capturar Edimar. Até o momento, ele segue foragido, e a polícia pede que qualquer informação sobre seu paradeiro seja repassada às autoridades.