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Justiça decreta prisão preventiva de ‘Dona Maria’, suspeita de chefiar facção criminosa na Bahia

Natural de Vitória da Conquista, Jasiane é investigada por lavagem de dinheiro e responde a processos por tráfico e homicídio.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 27/03/2025 - às 14:34
Foto: Foto: Alberto Maraux/SSP.

Justiça da Bahia decretou, nesta quarta-feira (26), a prisão preventiva de ‘Dona Maria’, apontada como uma das principais lideranças do tráfico de drogas no estado. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e determina a transferência da acusada para o estado.

Natural de Vitória da Conquista, Jasiane Silva Teixeira, conhecida como “Dona Maria”, foi uma das criminosas mais procuradas da Bahia, com fortes ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Após a morte de seu companheiro, um dos líderes da facção, em 2014, ela assumiu o controle de operações criminosas e fundou um grupo próprio, batizado de Bonde do Neguinho (BDN) em homenagem ao ex-marido.

De acordo com a polícia, Jasiane utilizava um avião particular para o transporte de drogas e era responsável pela intermediação da compra de armamento pesado, incluindo fuzis e granadas, para abastecer os grupos criminosos sob sua liderança.

Jasiane foi presa em janeiro deste ano, em São Paulo, durante uma operação que resultou na apreensão de R$ 66 mil em espécie, 10 celulares e documentos ligados à movimentação financeira do tráfico de drogas.

Conforme a investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), ela administrava a contabilidade de uma facção criminosa com atuação em Vitória da Conquista e utilizava um esquema de lavagem de dinheiro para ocultar os lucros ilegais.

Pelo histórico de crimes, seu nome figurou no “Baralho do Crime” da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), uma ferramenta que divulga os criminosos mais procurados do estado. Na época, ela ocupava a carta de “Dama de Copas”. Atualmente, responde a quatro ações penais por crimes relacionados a homicídio e tráfico de drogas.

A suspeita, que já responde a processos por tráfico e homicídios, é monitorada pelas autoridades e, segundo o MP-BA, o pedido de prisão preventiva foi necessário para impedir novas ações criminosas e evitar que a investigada atrapalhe o andamento do processo ou tente fugir.

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