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Funcionários da Magazine Luiza são investigados por esquema que causou prejuízo de mais de R$ 700 mil

Quatro mandados de busca e apreensão foram realizados em Camaçari e em Vitória da Conquista.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 05/02/2025 - às 10:24
Foto: Reprodução.

A Polícia Civil da Bahia cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Camaçari e Vitória da Conquista, como parte de uma investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Vitória da Conquista. Caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (5), por volta das 5h.

A operação apura a atuação de uma quadrilha formada por funcionários da Filial 779 da Magazine Luiza S/A, suspeitos de furtar valores e produtos da empresa e de clientes.

Segundo a Polícia Civil, o gerente da unidade, de 34 anos, liderava o esquema criminoso ao negligenciar a contagem de estoque e validar processos operacionais sem conferir sua veracidade, o que resultou em um prejuízo estimado de R$ 708.522,70 para a empresa. 

Uma funcionária, também de 34 anos, autorizava a retirada de produtos sem nota fiscal, facilitando o desvio de mercadorias por colaboradores da transportadora contratada. 

Além disso, ela teria recebido pagamentos via Pix de clientes que acreditavam estar adquirindo eletrodomésticos regularmente e usado o cartão Luiza de uma cliente para comprar uma mesa de jantar avaliada em R$ 1.800,00, sem o conhecimento da titular.

Outro suspeito, um homem de 30 anos, manipulava processos de estoque para ocultar faltas financeiras e realizava trocas de produtos sem o consentimento dos clientes, beneficiando uma vendedora. 

O quarto investigado, um homem de 22 anos, também fazia trocas sem a autorização dos titulares e compartilhava sua senha com o líder de estoque, facilitando as fraudes.

As investigações apontam que os quatro suspeitos agiam de forma coordenada para furtar e revender ilegalmente os produtos por meio de redes sociais. Durante a operação, foram apreendidos dois notebooks e quatro celulares, que serão submetidos à perícia.

Todos os envolvidos foram indiciados pelo crime de furto qualificado mediante fraude, cuja pena varia de dois a oito anos de prisão.

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