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Vitória da Conquista prevê eliminar consumo de açúcar nas creches até o fim do ano

A medida segue as diretrizes estabelecidas pela Resolução 6 de 2020, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 30/01/2025 - às 15:26

Os 32 centros de educação infantil e creches conveniadas de Vitória da Conquista devem alcançar a meta de eliminar completamente o consumo de açúcar na alimentação das crianças até o final deste ano. A medida segue as diretrizes estabelecidas pela Resolução 6 de 2020, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que atualizou as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar, com o objetivo de garantir cardápios mais saudáveis para os alunos da educação infantil.

Embora a implementação dessa norma tenha sido prevista para 2021 em todo o país, o prazo foi prorrogado devido à pandemia de Covid-19. Em Vitória da Conquista, o trabalho de conscientização dos pais e a redução do consumo de açúcar e alimentos ultraprocessados na alimentação escolar teve início em 2022. No ano seguinte, a redução chegou a 20%, seguida de uma redução de 50% em 2024. Para este início de 2025, o coordenador de Alimentação Escolar, Rodrigo Gigante, projeta uma redução adicional de 30%, alcançando 80%. A meta final é eliminar completamente o açúcar até o final deste ano.

Em encontro com representantes dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e das creches conveniadas, cujas merendas ainda não passaram por terceirização, a equipe da Coordenação de Alimentação Escolar explicou que, além de seguir as diretrizes do Ministério da Educação, há um consenso sobre os riscos do açúcar à saúde, com o aparecimento de doenças como obesidade, problemas cardíacos, hipertensão, câncer e diabetes.

De acordo com Rodrigo Gigante, a Resolução 2020 não fala sobre redução, mas sim sobre a eliminação total do açúcar e alimentos ultraprocessados com adição de açúcar, mel ou adoçante. “Tudo deve ser natural. O café com leite não pode conter açúcar, mel ou adoçante”, explicou, acrescentando que o açúcar será substituído por outras opções, como uva passa ou banana d’água (nanica). Até agora, o município já conta com 5.595 alunos matriculados na educação infantil.

“Ao longo do ano o açúcar será diminuído até zerar o fornecimento. Os gestores, com o nosso apoio, precisam fazer esta conscientização com a comunidade. Nós somos fiscalizados. Temos que entender que um órgão superior fiscaliza a Coordenação, a equipe de nutrição, a escola para que a regulamentação seja cumprida”, destacou Rodrigo.

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