PM desmantela atividade criminosa em resposta a assassinatos e tentativas de homicídios em Vitória da Conquista
A Operação Estorvo teve início após um homicídio ocorrido no bairro Vila Eliza no último domingo (03) e uma tentativa de homicídio no bairro Vila América, na última quarta-feira (06).
Após um homicídio ocorrido no bairro Vila Elisa no último domingo (03) e uma tentativa de homicídio no bairro Vila América, na última quarta-feira (06), em Vitória da Conquista, a 77ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) intensificou o policiamento nas áreas dos crimes para conter a escalada da violência e aumentar a sensação de segurança.
Em resposta a essas ocorrências, a polícia desenvolveu um trabalho de inteligência que resultou na “Operação Estorvo”, desencadeada na manhã desta quinta-feira (07). A ação teve como foco a captura de suspeitos associados a organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e execuções de desafetos na região.
Por volta das 08h, durante a operação, o Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) localizou um menor no bairro Vila América em posse de uma arma de fogo carregada. Ele admitiu estar planejando homicídios contra rivais no bairro Urbis VI e portava, além da arma, drogas e uma balança de precisão.
O mesmo indivíduo já havia sido apreendido na terça-feira (05), também com drogas e balanças de precisão. Em continuidade à operação, aproximadamente às 09h, uma equipe do PETO Moto encontrou outro suspeito no bairro Vila Eliza portando uma arma de fogo, drogas e balanças de precisão. Questionado, ele informou que estava armado para se proteger de um possível ataque de uma gangue rival, em retaliação aos crimes recentes na área.
Durante a operação, foram apreendidos dois revólveres calibre .32, doze munições intactas do mesmo calibre, oito porções de substância análoga à maconha e três balanças de precisão.
Diante dos fatos, ambos os suspeitos foram conduzidos ao Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) com o material apreendido, onde as ocorrências foram registradas. A operação foi denominada “Estorvo”, destacando o obstáculo que o grupo representava à segurança pública e ao combate ao tráfico de drogas.