Mariana Nolasco, Dona Iracema e Supla movimentam último dia da 10ª edição do Festival Suíça Bahiana
O segundo dia de festival foi marcado por uma forte presença de artistas de rock, mas também contou com a diversidade de ritmos.
Neste domingo (20), a 10ª edição do Festival Suíça Bahiana chegou ao fim em Vitória da Conquista, após dois dias de apresentações de música independente de artistas nacionais e locais.
O segundo dia de festival foi marcado por uma forte presença de artistas de rock, mas também contou com a diversidade de ritmos que já é característica do evento. A programação começou no Palco 2 com a apresentação da DJ Paulinha Chernobyl, seguida pela cantora Andrezza, trazendo sua mistura de sonoridades.
Logo depois, no Palco 1, as atividades tiveram início com a apresentação da Orquestra Conquista Sinfônica, acompanhada pelo guitarrista Armandinho Macêdo, que trouxe uma performance que uniu música clássica e a famosa “guitarra baiana”, encantando o público.
Em entrevista ao Jornal Conquista, Armandinho contou um pouco sobre o processo de “invenção” da guitarra bahiana e a influência do seu pai, o Osmar Macêdo, da dupla Dodô e Osmar, em seu trabalho.
“Chamavam de cavaquinho, mas eu que sou do tempo da guitarra, resolvi botar o nome de guitarra baiana, botar mais uma corda, tocar, misturar, fazer uma fusão com o rock. Tem uma base musical do meu pai, que me ensinou esse instrumento, e fui fazendo essa fusão, e fui dando esse nome para chegar perto, mostrar que meu cavaquinho é uma guitarra“, disse Armandinho.
O rock tomou conta do festival com as apresentações da banda Drenna no Palco 2 e da banda Clube de Patife no Palco 1, aquecendo o público para uma noite eletrizante.
Já ao entardecer, o público do rock foi levado ao delírio com o show da banda local Dona Iracema no Palco 2, que trouxe a irreverência e energia que caracterizam o grupo.
Na Concha Acústica, local do palco 1, o destaque da noite foi a cantora Mariana Nolasco, que reuniu uma multidão para ouvir as canções do seu projeto Quem é ela, que foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Engenharia de Gravação.
Em entrevista ao Jornal Conquista, Mariana Nolasco afirmou que acha “lindo” que a sua música se tornou um refúgio de apoio e autoconfiança para as mulheres e disse que prentende seguir produzindo músicas nessa linha.
“É como se fosse uma companhia para elas, eu me sinto junto delas. Eu pretendo falar de coisas que eu experimento, assim, no meu corpo e vivo e sinto e me relaciono”, disse a artista. A gente tá vivendo um momento muito delicado, assim, com a natureza, então é uma coisa que eu quero também trazer“, disse a artista.
O Palco 2 foi encerrado com a apresentação de Lubo, enquanto o Palco 1 seguiu com os shows da banda de Punk Rock Cama de Jornal e fechou com a icônica performance de Supla, encerrando o festival em grande estilo.
Com dois dias de pura celebração da música independente, o Festival Suíça Bahiana reafirma sua importância no cenário cultural de Vitória da Conquista, promovendo diversidade artística e espaço para novos talentos.