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Mariana Nolasco, Dona Iracema e Supla movimentam último dia da 10ª edição do Festival Suíça Bahiana

O segundo dia de festival foi marcado por uma forte presença de artistas de rock, mas também contou com a diversidade de ritmos.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 21/10/2024 - às 22:51
Foto: Jornal Conquista

Neste domingo (20), a 10ª edição do Festival Suíça Bahiana chegou ao fim em Vitória da Conquista, após dois dias de apresentações de música independente de artistas nacionais e locais.

O segundo dia de festival foi marcado por uma forte presença de artistas de rock, mas também contou com a diversidade de ritmos que já é característica do evento. A programação começou no  Palco 2 com a apresentação da DJ Paulinha Chernobyl, seguida pela cantora Andrezza, trazendo sua mistura de sonoridades.

Logo depois, no Palco 1, as atividades tiveram início com a apresentação da Orquestra Conquista Sinfônica, acompanhada pelo guitarrista Armandinho Macêdo, que trouxe uma performance que uniu música clássica e a famosa “guitarra baiana”, encantando o público.

Em entrevista ao Jornal Conquista, Armandinho contou um pouco sobre o processo de “invenção” da guitarra bahiana e a influência do seu pai, o Osmar Macêdo, da dupla Dodô e Osmar, em seu trabalho.

Chamavam de cavaquinho, mas eu que sou do tempo da guitarra, resolvi botar o nome de guitarra baiana, botar mais uma corda, tocar, misturar, fazer uma fusão com o rock. Tem uma base musical do meu pai, que me ensinou esse instrumento, e fui fazendo essa fusão, e fui dando esse nome para chegar perto, mostrar que meu cavaquinho é uma guitarra“, disse Armandinho.

O rock tomou conta do festival com as apresentações da banda Drenna no Palco 2 e da banda Clube de Patife no Palco 1, aquecendo o público para uma noite eletrizante.

Já ao entardecer, o público do rock foi levado ao delírio com o show da banda local Dona Iracema no Palco 2, que trouxe a irreverência e energia que caracterizam o grupo.

Na Concha Acústica, local do palco 1, o destaque da noite foi a cantora Mariana Nolasco, que reuniu uma multidão para ouvir as canções do seu projeto Quem é ela, que foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Engenharia de Gravação.

Em entrevista ao Jornal Conquista, Mariana Nolasco afirmou que acha “lindo” que a sua música se tornou um refúgio de apoio e autoconfiança para as mulheres e disse que prentende seguir produzindo músicas nessa linha.

É como se fosse uma companhia para elas, eu me sinto junto delas. Eu pretendo falar de coisas que eu experimento, assim, no meu corpo e vivo e sinto e me relaciono”, disse a artista. A gente tá vivendo um momento muito delicado, assim, com a natureza, então é uma coisa que eu quero também trazer“, disse a artista.

O Palco 2 foi encerrado com a apresentação de Lubo, enquanto o Palco 1 seguiu com os shows da banda de Punk Rock Cama de Jornal e fechou com a icônica performance de Supla, encerrando o festival em grande estilo.

Foto: PH/Coletivo Suíça Bahiana

Com dois dias de pura celebração da música independente, o Festival Suíça Bahiana reafirma sua importância no cenário cultural de Vitória da Conquista, promovendo diversidade artística e espaço para novos talentos.

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