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Jovem é internada em estado grave após lipo de papada irregular realizada em Vitória da Conquista

O procedimento foi realizado por uma biomédica que não possui autorização para realizar cirurgias desse tipo.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 15/10/2024 - às 11:21
Foto: Getty Images.

Uma jovem está internada em estado grave em um hospital de Vitória da Conquista após complicações decorrentes de uma cirurgia de papada (cervicoplastia), realizada no último final de semana. 

O procedimento foi realizado por uma biomédica que, de acordo com o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), não possui autorização para realizar cirurgias desse tipo. O Cremeb recebeu a denúncia na segunda-feira (14) e está investigando o caso.

O caso aconteceu após a paciente procurar uma clínica para fazer a “lipo de papada”, uma cirurgia que remove o excesso de gordura no pescoço e abaixo do queixo. No entanto, o procedimento não ocorreu como esperado, levando a jovem a ser internada em estado grave. Ela precisou passar por uma cirurgia de emergência e ser entubada para estabilização. 

O presidente do Cremeb, Otávio Marambaia, confirmou a gravidade do estado de saúde da paciente. Segundo ele, a biomédica causou lesões graves à paciente Ela, provavelmente, se apresenta como médica em Vitória da Conquista. A paciente foi internada em estado grave, teve que ser entubada e passar por procedimentos cirúrgicos complexos para salvar sua vida”, afirmou ele. O Cremeb enviou uma equipe à cidade para investigar a atuação da profissional.

De acordo com o Conselho, entre janeiro e outubro deste ano, recebeu 54 denúncias de falsos médicos atuando na Bahia. Segundo o órgão, o aumento de casos tem sido impulsionado pelo uso das redes sociais, onde pessoas não especializadas promovem tratamentos e atendimentos sem a devida regulamentação. Era o caso da biomédica envolvida no caso, que promovia seus serviços pelo Instagram.

Até o momento, a Polícia Civil não informou se recebeu denúncias formais sobre o caso, e as investigações seguem em curso. A identidade da biomédica e da paciente também não foram divulgadas.

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