Vereadores competem por cargo de prefeito, caso TSE não se decida sobre inelegibilidade de Sheila
Se o resultado final da disputa não for divulgado até o início do próximo mandato, o presidente da Câmara Municipal assumirá o comando do poder executivo da cidade.
O futuro da gestão da Prefeitura de Vitória da Conquista ainda é incerto. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a inelegibilidade da prefeita reeleita Sheila Lemos (União Brasil) ainda não foi definida.
Caso o resultado final da disputa não for divulgado até o início do próximo mandato, em 1º de janeiro de 2025, o presidente da Câmara Municipal assumirá o comando do poder executivo da cidade.
A vaga é visada por muitos legisladores, entre eles, o vereador reeleito, Luís Carlos Dudé, que é do mesmo partido da prefeita. Ele já foi presidente da Câmara entre 2021 e 2022, e já chegou a assumir o lugar de Sheila por 15 dias, durante um período de férias da atual prefeita.
Em entrevista ao Blog do Sena, Dudé demonstrou o seu interesse em assumir o cargo novamente. “Vamos para a disputa. Meu nome está colocado à disposição para avaliação dos colegas”, disse.
Segundo informações do Blog do Sena, o cargo também deve ser disputado por mais 2 veteranos da casa legisladora, o atual presidente Hermínio Oliveira (PP) e o vereador Ivan Cordeiro (PL). Além disso, o PSDB também já confirmou que um dos quatro vereadores eleitos pelo partido será candidato.
Sheila Lemos foi escolhida pela população, tendo recebido 116.488 votos, mas o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) decidiu pela inelegibilidade da gestora. Mas ela recorreu da decisão no TSE.
O argumento central da imputação de Sheila Lemos é que a sua mãe, Irma Lemos, assumiu o cargo de prefeita de Conquista, de forma interina, em 2019 e 2020, em função de afastamentos do então prefeito Herzem Gusmão (1948-2021).
Se a Justiça confirmar a inelegibilidade de Sheila, será necessário realizar uma nova eleição em Conquista. O presidente da Câmara, que também é um vereador eleito neste pleito, deve assumir o comando da cidade até que a decisão da Justiça seja tomada.