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Falso dentista é preso em flagrante por exercício ilegal da profissão em Vitória da Conquista

A Vigilância Sanitária confirmou que o consultório do suspeito não possuía licença sanitária e estava em condições insalubres.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 27/08/2024 - às 16:11
Foto: Divulgação/10ª Coorpin.

Nesta terça-feira (27), um homem foi preso em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, por atuar como dentista sem registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO). A prisão ocorreu em um consultório odontológico clandestino localizado na Rua do Triunfo, no centro da cidade.

A investigação teve início em 20 de junho de 2024, após uma paciente registrar um boletim de ocorrência contra o suspeito. A paciente relatou que, no dia 27 de novembro de 2023, pagou R$ 250 para o homem realizar um tratamento de canal. 

A vítima havia sido atendida anteriormente pelo mesmo “dentista” e confiou no serviço, mas acabou enfrentando complicações sérias. Após o procedimento, a paciente desenvolveu dores intensas, paralisia facial e foi diagnosticada com parestesia, resultante de um dano ao nervo trigêmeo.

A mulher foi internada em um hospital da região em 2 de dezembro de 2023, onde passou 38 dias, incluindo 12 dias em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e teve que passar por uma traqueostomia para drenar uma infecção.

Com base na denúncia, a polícia instaurou um inquérito para investigar o exercício ilegal da profissão e lesão corporal grave. Durante a prisão, foram encontrados produtos odontológicos com validade expirada e instrumentos sem esterilização. A Vigilância Sanitária confirmou que o consultório não possuía licença sanitária e estava em condições insalubres.

O suspeito não possuía registro no CRO e não estava habilitado para exercer a odontologia. Os materiais e equipamentos inadequados foram apreendidos, e o local foi lacrado e interditado. 

O investigado foi preso em flagrante pelos crimes de exercício ilegal da profissão e uso de produtos terapêuticos sem registro sanitário, com penas máximas que podem chegar a 17 anos de prisão.

A operação, denominada Criminalis Praxi, contou com a participação da 1ª Delegacia Territorial (DT) de Vitória da Conquista, da 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (CATI/Sudoeste), além de peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), representantes do CRO-BA e da Vigilância Sanitária local.

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