Casal colombiano que furtou equipamentos médicos em Conquista é preso em Curitiba
Eles fazem parte de um grupo responsável por furtar equipamentos de endoscopia em diversas cidades do Brasil.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), prendeu, na sexta-feira (05), em Curitiba (PR), duas pessoas ligadas a uma associação criminosa responsável por furtar equipamentos de endoscopia em diversas cidades do Brasil, inclusive em Vitória da Conquista.
Os furtos em Vitória da Conquista aconteceram em maio de 2024, no Hospital das Clínicas de Conquista (HCC). Na ocasião foram roubados equipamentos de endoscopia e colonoscopia avaliados em R$ 1,5 milhão cada. O prejuízo total foi de R$ 6 milhões.
A ação policial contou com o apoio das polícias civis de Minas Gerais (PCMG) e Santa Catarina (PCSC).
Segundo a PCPR, os criminosos que foram presos são um homem e uma mulher, ambos colombianos. Eles eram os mentores e executores dos delitos.
Ambos foram presos utilizando documentos falsos, em nomes de pessoas de nacionalidade venezuelana. A dupla foi capturada após troca de informações entre as polícias.
A PCPR ainda verificou que o grupo planejava cometer novas ações criminosas em Curitiba.
“As investigações, que também contaram com apoio da Polícia Federal, apontam que os suspeitos são autores de furtos ocorridos nas cidades de Canoas e Pelotas, no Rio Grande do Sul, Uberlândia, em Minas Gerais, Itabuna e Vitória da Conquista, na Bahia e em Joinville, em Santa Catarina”, explicou o delegado da PCPR, Marcelo Magalhães.
“Os furtos geraram um prejuízo de aproximadamente R$ 2 milhões em cada local em que furtaram os aparelhos”, completou o delegado.
Durante a prisão, os policiais civis paranaenses ainda apreenderam, dentro de um imóvel, materiais utilizados para adentrarem nas clínicas e hospitais em que cometiam os crimes.
Segundo a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), o homem preso estava foragido com alerta vermelho na Interpol por participar de um furto a joalheria dentro de um shopping em Fortaleza, ocorrido no ano de 2021, que resultou em prejuízo de R$ 9 milhões.
Ele apresentava-se nos locais sempre utilizando documentos falsos, possuindo passagens policiais em vários estados do Brasil.