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Conquista: Júri de caso de homicídio de estudante de odontologia acontece nesta quinta (20)

A vítima do crime, ocorrido em 2019, era motorista de aplicativo e foi brutalmente assassinado.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 19/06/2024 - às 13:04
Foto: Divulgação

Na próxima quinta-feira (20), o Fórum João Mangabeira em Vitória da Conquista será palco de um dos júris de um crime brutal ocorrido em 2019.

Rodrigo Porto Oliveira Silva, de 27 anos, conhecido como Playboy, e Alexandre Cruz Brito, de 26 anos, conhecido como Parcker ou Xande, serão julgados pela morte do estudante de Odontologia e motorista de aplicativo Hiago Evangelista Freitas, de 24 anos.

Segundo as investigações, Rodrigo e Alexandre confessaram ter assassinado Hiago a mando de um presidiário, que queria vingança por acreditar que Hiago estava se relacionando com sua companheira. A mulher do presidiário, transportada por Hiago, teria sido alvo de assédio, conforme contou a mulher ao namorado, levando o presidiário a ordenar o crime.

Inicialmente, os réus alegaram que o crime foi motivado por uma suposta dívida de R$ 2,5 mil que Hiago teria com o tráfico. No entanto, investigações posteriores desmentiram essa versão. “Verificamos que Hiago foi morto porque deu em cima da namorada de um traficante de drogas que está preso no Conjunto Penal de Vitória da Conquista”, esclareceu o delegado Marcus Vinícius de Morais, então titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O delegado revelou que o intermediário da negociação para a execução do crime foi outro traficante, identificado como Micael Souza Queiroz, então com 22 anos. Tanto Micael quanto Rodrigo são membros da facção criminosa TD3, que atua na zona leste de Conquista e tem ligações com o Bonde do Maluco (BDM), comandada pelo traficante José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, atualmente foragido no Paraguai.

Hiago foi brutalmente assassinado, recebendo múltiplas facadas e sendo queimado ainda vivo. Seu carro, um Onix preto, foi encontrado abandonado no Bairro Alto Maron, zona leste de Conquista. “O veículo seria depois vendido e o dinheiro dividido entre eles [mandante e autores do crime]”, explicou o delegado.

A polícia não divulgou detalhes sobre como obteve as informações ligando o presidiário ao crime, mencionando apenas que são “elementos da investigação”. O nome do mandante preso não foi revelado, mas a polícia confirmou sua identificação.

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