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Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 17/10/2023 - às 06:19
Foto: Polícia Civil.

Os investigadores da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) se dirigiram a uma marcenaria localizada no centro da cidade de Caetanos, distante 82 km da capital do Sudoeste, onde conseguiram recuperar 45 portas acolchoadas que haviam sido supostamente adquiridas de maneira fraudulenta de uma empresa em Vitória da Conquista. O valor total foi de 144 mil reais, conforme registrado em um boletim de ocorrência pela vítima na DRFR.

O homem teria comprado da vítima, três cargas de portas acolchoadas de 80cm, recebendo as entregas em três datas diferentes: 16, 17 e 26 de agosto deste ano. O pagamento teria sido feito por meio de quatro cheques, todos os quais foram devolvidos por uma suposta falta de fundos. O indivíduo foi detido em flagrante e enfrentará acusações de receptação.

Segundo a Polícia, o homem supostamente teria antecedentes criminais por assalto a banco na cidade de Ibiassucê, e por um assalto a malote em Ibotirama.

O que diz a defesa? – Em contato com o site Sudoeste Digital, a defesa do indivíduo informa que o mesmo teria sido informado pela Polícia sobre o suposto crime e que o ato foi praticado por uma terceira pessoa, sem o conhecimento do acusado. A informação sobre supostos antecedentes criminais também foi rechaçada.

Confira a nota na íntegra:

Em atenção à verdade dos fatos ocorridos hoje (15/10), no município de Caetanos, que resultou na condução do senhor de iniciais A.P.S, à delegacia daquela cidade, informamos o que segue.
Na referida ocasião, foram encontradas 45 portas de almofada, no comércio do senhor A.P.S adquiriras e pagas por este.
Para a sua lamentável surpresa tomou conhecimento, pelas Autoridades Policiais, de que as referidas portas eram produto de um suposto golpe praticado na cidade de Vitória da Conquista, por um terceiro, sem o conhecimento do comerciante caetanense.
Informamos que o investigado pela suposta receptação vem colaborando com a Autoridade Policial no sentido de esclarecer todos os fatos, de modo que logo após os esclarecimentos prestados, foi liberado.
Ressaltamos, ainda, que o comerciante da cidade de Caetanos jamais se envolveu, respondeu ou responde a qualquer processo relacionado a assalto a banco ou ações desta natureza, como sugerem as matérias que vêm sendo veiculadas.
Marcos Adailton Alves Amorim
OAB/BA 59333

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