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Cantora Ana Barroso interpreta Santa Dulce dos Pobres em espetáculo no Teatro Castro Alves

Filha do cantor Nagib Barroso, Ana apresentou o espetáculo neste final de semana, na capital baiana.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 15/10/2023 - às 21:58
Foto: Caio Lirio/divulgação.

A cantora, compositora e atriz Ana Barroso, filha do cantor Nagib Barroso, ganhou destaque neste final de semana em Salvador ao interpretar o papel de Irmã Dulce no espetáculo musical “A Peleja de Santa Dulce dos Pobres”, apresentador na Concha Acústica, do Teatro Castro Alves.

A apresentação contou de forma lúdica e fantasiosa os milagres da Santa e Dulce é representada de uma maneira brincante e que valoriza suas palavras de fé e força. Em entrevista ao site Bahia Notícias, Ana destacou uma narrativa que um dos colaboradores das instituições sociais da religiosa compartilhou com o elenco. “Ele falou assim: ‘Minha irmã Dulce, como eu vou catequizar os meninos do orfanato?’, e ela falou que não era para falar sobre Deus, que era para ser amigo dos meninos, ser próximo e dar amor”, disse.

“Dulce era amor sobretudo. Sem contar que a diversão, o humor, a arte, a paz está tudo muito relacionado. Se você está sorrindo, se divertindo, brincando, você está protegido, guarnecido, você está potente. Quando você está triste, você está vulnerável, fraquejado”, concluiu Ana.

No grupo de doze atores, há uma mistura de gerações, incluindo atores com vasta experiência no teatro baiano, como Diogo Lopes Filho, Evelin Buchegger e Beto Mettig, ao lado de talentos emergentes da cena, como Amós Heber, Andrezza Santos, Tariq, Walerie Gondim, Daniel Farias, Luisa Muricy, e os paulistas Fernanda Ventura e Ofalowo, todos fazendo parte do elenco.

Foto: Caio Lirio/divulgação.

Em 2019, Irmã Dulce foi canonizada como a primeira santa nascida na Bahia, especificamente em Salvador. Ela se tornou um modelo de dedicação e apoio aos vulneráveis, graças ao seu trabalho missionário. No entanto, poucas pessoas conhecem a verdadeira história dos milagres reconhecidos pelo Vaticano que a elevaram à santidade. Para narrar essa história, a produção optou por uma linguagem de cordel mesclada com elementos de espetáculos musicais. Na trama, Santa Dulce enfrenta um desafio contra o tempo, confrontando as exigências impostas por um representante da burocracia e do ceticismo do mundo contemporâneo, que hesita em conceder-lhe o título de santa.

O espetáculo, que destaca a cultura nordestina, tem como objetivo levar a história dos milagres de Santa Dulce para todo o povo brasileiro por meio de uma narrativa leve, com toques de humor e um forte sotaque nordestino em todos os elementos cênicos, inspirados nos autos nordestinos. Tudo isso é acompanhado pelo elenco e pela banda executando ao vivo canções de Gilberto Gil como base para a trama.

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