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Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 13/09/2023 - às 06:45
Foto: divulgação.

O Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaeco), iniciou uma nova fase da “Operação Shark” nesta terça-feira (12). Durante a operação, foram executados quatro mandados de busca e apreensão na vizinha cidade de Planalto. Esta etapa da operação foi conduzida em colaboração com o Ministério Público do Estado de São Paulo, com o objetivo de desmantelar líderes da facção criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital) e combater a prática de lavagem de dinheiro.

A primeira fase da Operação Sharks foi concluída em setembro de 2020 e teve início com investigações que envolveram a análise de múltiplos conjuntos de dados, visando membros de alto escalão da organização criminosa. As evidências coletadas revelaram que a liderança da facção está envolvida em um sistema que gera uma receita anual de mais de R$ 100 milhões, principalmente proveniente do tráfico de drogas e da arrecadação de fundos de seus membros, tudo sendo minuciosamente documentado em planilhas.

O esforço conjunto de oito promotores de Justiça resultou em acusações formais. Um dos indivíduos-alvo foi detido em julho deste ano, durante uma operação realizada em Pernambuco. O suspeito estava hospedado em um resort de luxo e, de acordo com as informações obtidas, ocupava uma posição de alto escalão na facção, sendo responsável por gerenciar parte do tráfico internacional de drogas para o Brasil, além de estar envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro. Com o suspeito, as autoridades apreenderam documentos de identificação falsos, cartões de crédito e telefones celulares.

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