Bahia já registra 53 casos de violência em escolas apenas em 2023
Mesmo tendo um dos piores números em segurança pública no país, o número não aparece no mapeamento de violências desse tipo no Brasil.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação registrou 53 ocorrências de violência em escolas da capital baiana e do interior do estado somente este ano. Apesar de não aparecer no mapeamento de violência em escolas e universidades divulgado pelo Portal Nacional da Educação, a situação preocupa o sindicato, que está lutando por medidas de segurança nas unidades de ensino.
O professor e coordenador geral da APLB, Rui Oliveira, defende a instalação de catracas eletrônicas, detectores de metal, porteira eletrônica e câmeras de reconhecimento facial para coibir a entrada de pessoas estranhas nas escolas. O sindicato cobra do município e do estado ações para garantir a segurança dos alunos e professores.
“Qualquer marginal pode usar uma blusa azul ou branca e consegue ingressar em uma unidade escolar porque as fardas são iguais. Graças a Deus não tem acontecidos atentados na mesma proporção que [Santa Catarina], mas a segurança é preocupante com a onda de fake News e ódio”, afirma o coordenador.
Segurança pública é um tema que causa preocupação nos últimos anos na Bahia, visto que o estado frequentemente vem ocupando as primeiras colocações em levantamentos recentes no ranking de mortes violentas. Na última edição, referente ao ano de 2021, os baianos ocupam a 2ª colocação no Brasil.