Nesta terça-feira (19), a Polícia Civil da Bahia deflagrou a Operação Ouro, que investiga homicídios e tráfico de drogas ligados a uma facção do Rio de Janeiro. A ação resultou na prisão de duas lideranças do grupo em Vitória da Conquista e também cumpriu mandados no estado de Pernambuco.

Durante a operação, a polícia apreendeu dois veículos, um notebook e aparelhos celulares. Quatro pessoas foram presas, duas delas na cidade baiana. Entre os capturados estavam integrantes responsáveis pelo núcleo financeiro da facção.

A ação contou com a participação da 8ª Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE/Vitória da Conquista), da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin/Sudoeste), da 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória da Conquista) e do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco).

Além das prisões realizadas nesta terça, a Operação Ouro já indiciou oito pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

Em uma ação conjunta das polícias da Bahia e de Alagoas, um homem apontado como líder de uma facção criminosa foi preso em Vitória da Conquista nesta quarta-feira (16). O suspeito, que estava fugindo para o Rio de Janeiro, foi interceptado em um ônibus clandestino. Ele é investigado por seu envolvimento no desaparecimento de Kelly Kethylin Bezerra Gomes, de 16 anos, cujo corpo foi encontrado em julho, após mais de uma semana desaparecida.

A prisão foi realizada com base em um mandado de prisão preventiva. O homem, considerado uma das principais lideranças de uma organização criminosa de alcance nacional, já possui um histórico criminal com passagens por tráfico de drogas e homicídios. A Polícia Civil de Vitória da Conquista identificou o suspeito em um veículo de transporte coletivo clandestino que se dirigia ao Rio, onde ele provavelmente pretendia se esconder.

O caso de Kelly Kethylin chama atenção pela gravidade. A adolescente estava desaparecida desde o dia 26 de junho, e seu corpo foi encontrado em uma cova rasa, na comunidade Santo Antônio, em Olho D’Água das Flores, no Sertão alagoano, no dia 1º de julho.

As investigações continuam em andamento, e o delegado Leonardo Amorim, coordenador da Delegacia de Homicídios da 2ª Região, informou que há outros mandados de prisão expedidos contra indivíduos envolvidos no crime. No último dia 9 de julho, a polícia já havia localizado outro suspeito, que reagiu à abordagem, atirando contra os agentes. Ele foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

A ação de hoje teve o apoio das delegacias da Polícia Civil de Alagoas, da PRF/AL e da PRF/BA, reforçando a atuação integrada das forças de segurança.

Na manhã desta quarta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou a Operação Multiplus, que investiga a comercialização e o compartilhamento de arquivos com cenas de abuso sexual infantojuvenil. A ação ocorreu de forma simultânea em quatro estados: Rio de Janeiro, Paraná, Maranhão e Mato Grosso.

Segundo as investigações, o alvo do Rio atuava em conjunto com um homem preso em Vitória da Conquista no último dia 14 de maio, durante a Operação Proteção Integral II.

A operação teve como ponto de partida relatórios enviados pelo National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), uma organização dos Estados Unidos dedicada à proteção infantil.

Além dos dois suspeitos identificados como operadores da rede, outros investigados foram alvo dos quatro mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quarta. Em Londrina (PR), um dos alvos foi preso em flagrante ao ser encontrado com arquivos contendo cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes.

Dispositivos como celulares e mídias de armazenamento foram apreendidos nas buscas e serão encaminhados para perícia criminal, com o objetivo de aprofundar a investigação e identificar outros possíveis envolvidos.

A Operação Multiplus reforça o compromisso do Brasil com os tratados internacionais de proteção à infância, como a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela ONU em 1989. O país é signatário do acordo e tem atuado em conjunto com organizações internacionais no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Na última sexta-feira (29), a Receita Federal realizou a apreensão de maconha em duas encomendas postais no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, através da fiscalização e à inspeção por meio de equipamentos de raios-x, realizada pela Seção de Remessas Postais e Expressas da Alfândega da Receita Federal.

Na primeira encomenda, foram encontrados 430g de haxixe em tabletes, que estavam disfarçados em um envelope que a declaração alegava conter documentos e fotos. A origem do entorpecente era dos Estados Unidos, e o destino era Vitória da Conquista. O valor total dessa apreensão foi estimado em R$ 51.600,00.

Já na segunda remessa, foi identificado 1 kg de skunk escondido dentro de uma caixa de equipamento de golfe. A encomenda também veio dos Estados Unidos, com destino a São Paulo, e teve o seu valor total estimado em R$ 75.000,00.