Na última segunda-feira (25), uma jovem foi acusada de roubar miçangas em um armarinho tradicional no centro de Vitória da Conquista. Após o ocorrido, ela registrou uma queixa no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) e relatou, em vídeo nas redes sociais, que sofreu injúria racial durante a abordagem. O caso gerou ampla repercussão e indignação entre internautas.  

Ana Luiza Reis contou que foi à loja para comprar itens destinados à confecção de uma guia de Iemanjá, da umbanda. Ela levou algumas peças que já possuía para comparação, mas, segundo seu relato, foi abordada de forma agressiva por um funcionário, que a acusou de furto sem justificativa. “Eu já tava sendo perseguida. Desde o momento que entrei na loja, eu já fui abordada com violência”, afirmou Ana em entrevista ao Bahia Meio Dia.  

Foi encontrado morto, nesta quinta-feira (21), dentro da casa onde morava, o médico obstetra Luís Leite, investigado por suspeita de injúria racial contra uma auditora que prestava serviços para a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Ele residia em Itabuna, no sul do estado.

De acordo com informações apuradas pela TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia, a causa da morte foi insuficiência respiratória, congestão e tromboembolismo pulmonar.

Familiares acionaram equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constataram o óbito no local. Após a necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), o corpo de Luís Leite foi liberado e deverá ser sepultado em Salvador.

Na última semana, um médico obstetra, de 80 anos, foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão em regime fechado por injúria racial, em Itabuna. O médico foi levado para o Conjunto Penal da cidade nesta semana, após a decisão do juiz Eros Cavalcanti Pereira, da 2ª Vara Criminal.

Segundo informações do site iBahia, o médico foi preso em flagrante em fevereiro, mas obteve liberdade provisória após pagar uma fiança, no valor de R$ 14 mil.

Um professor de educação física foi vítima de ataques racistas e homofóbicos em uma academia de Vitória da Conquista. O caso aconteceu na manhã da segunda-feira (15/07), e foi registrado em vídeos gravados por alunos da academia mostram o momento da agressão.

O caso, noticiado pela TV Sudoeste, mostra que o professor estava trabalhando quando foi abordado por uma mulher. Ela o atacou com palavras ofensivas, chamando-o de “preto, sujo e viado”, segundo relatos de testemunhas. A mulher também teria agredido fisicamente um dos alunos.

Na noite da última sexta-feira (01), um motorista embriagado atingiu cinco pessoas, incluindo uma criança de 11 anos, após invadir um quiosque na zona rural de Brumado. Uma das vítimas perdeu a vida ainda no local, enquanto as demais pessoas feridas foram levadas ao hospital da cidade para receber tratamento médico.

O motorista foi preso em flagrante e, ao ser conduzido ao posto da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), foi realizado o teste do bafômetro, confirmando sua embriaguez. Durante a ação, o motorista teria supostamente dirigido palavras ofensivas aos agentes, chamando um deles de “urubu”, o que configuraria crime de injúria racial contra o oficial.

O motorista foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil e deve responder pelos crimes de homicídio doloso, lesão corporal, injúria racial e dirigir sob influência de álcool.