A paralisação do transporte coletivo em Vitória da Conquista, prevista para esta terça-feira (17), foi suspensa após uma reunião entre o Sindicato dos Rodoviários (SINTRAVC) e a Justiça do Trabalho. Durante o encontro, ficou agendada uma nova audiência de conciliação para a próxima quarta-feira (18), na tentativa de avançar nas negociações do Acordo Coletivo 2025/2026.

As empresas Viação Rosa e Atlântico Transportes informaram que não foram notificadas oficialmente sobre a paralisação e reforçaram que já haviam firmado acordo de reajuste salarial, aumento do ticket alimentação e atualização do plano de saúde junto ao sindicato.

O SINTRAVC afirma que permanece aberto ao diálogo e que aguarda o resultado da audiência para avaliar se haverá necessidade de nova mobilização. A possibilidade de greve na semana que antecede o São João gera preocupação, principalmente no comércio local, que depende do transporte coletivo para o fluxo de trabalhadores, clientes e turistas.

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As concessionárias Viação Rosa e Atlântico Transportes divulgaram, nesta segunda-feira (16), uma nova nota pública refutando a paralisação anunciada pelo Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista (SINTRAVC) para esta terça-feira. As empresas alegam que os principais pontos da negociação foram atendidos e que não há motivação legítima para a paralisação.

Segundo as empresas, foram acordados reajuste salarial de 5,32%, ticket alimentação no valor de R$ 600 e atualização do plano de saúde. Ainda conforme a nota, a paralisação “se concretizada por termos genéricos e sem especificar os supostos descumprimentos” poderá ser caracterizada como abuso de direito e ato ilícito, resultando em responsabilizações nas esferas cível, trabalhista e administrativa.

Na última sexta-feira (13), o sindicato publicou um comunicado informando que não houve acordo com as empresas sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 2025/2026, denunciando o descumprimento de cláusulas previamente pactuadas, o que considera quebra de compromisso.

Com isso, e conforme aprovado em assembleia da categoria, o SINTRAVC afirma estar autorizado a iniciar uma paralisação a partir de terça-feira (17), caso a situação não seja resolvida.

Na nota mais recente, divulgada nesta segunda, as empresas alegam que a paralisação é “ilegal e irresponsável”, pois coloca em risco o direito de mobilidade da população, além de beneficiar, segundo elas, o transporte clandestino.

Confira, na íntegra, a nota de esclarecimento divulgada pelas empresas Viação Rosa e Atlântico Transportes, a respeito da possibilidade de greve dos rodoviários.

NOTA PÚBLICA

A ATLÂNTICO TRANSPORTES e a VIAÇÃO ROSA, responsáveis pela operação do transporte público urbano em Vitória da Conquista, vêm a público esclarecer e repudiar o manifesto de paralisação anunciado pelo SINTRAVC (Sindicato dos Rodoviários) anunciado para esta terça, dia 17.

A diretoria alega junto à categoria nas garagens sobre possível “descumprimento” referente à gratuidade no transporte para os demais trabalhadores rodoviários, como intermunicipais e interestaduais, de cargas e encomendas, além de turismo e fretamentos contrariando lei federal nº 7.418/85 que regulamenta este benefício.

Ressaltamos que essa demanda específica já foi formalmente vetada pela própria Prefeitura de Vitória da Conquista por meio de manifestação oficial datada de 21 de janeiro de 2025 conforme ofício 007/2025 CIP/SEMOB. Sobre esse ponto é necessário esclarecer que o direito de ir e vir gratuitamente aos empregados da ROSA e da ATLÂNTICO permanece plenamente garantido.

É importante destacar que, após rodadas de negociações, houve consenso nas cláusulas de caráter econômico e foram devidamente atendidas, sendo: reajuste salarial de 5,32%; aumento de R$600,00 no ticket alimentação com 15,91% DE REAJUSTE e migração do plano de saúde para a operadora Brasil Saúde, ampliando a rede de atendimento aos colaboradores.

Vale ressaltar que o SINTRAVC descumpriu a posição de aguardar os reajustes que seriam concedidos à categoria na capital (Salvador) sendo 5,32% no salário e este mesmo percentual de 5,32% no ticket alimentação para depois fechar o Acordo Coletivo em harmonia com a legislação do Município.

Entretanto, a Viação Rosa e a Atlântico Transportes foram surpreendidas pelo Sindicato que apresentando uma nova proposta de negociação com percentual de 15,91% no ticket-alimentação que totaliza o valor de R$ 600. Mesmo assim, as concessionárias ATENDERAM a categoria em diálogo junto ao poder concedente (Prefeitura) e cumprindo os artigos 623 e 624 da CLT.

Mais uma vez esclarecemos que NÃO COMPETE às empresas concessionárias discutirem as gratuidades para rodoviários do intermunicipal e interestadual, de cargas e encomendas, além de turismo e fretamentos, mas apenas acatar determinação legal (conforme ofício 007/2025 CIP/SEMOB de 21 de janeiro de 2025) da Prefeitura de Vitória da Conquista e o cumprimento do contrato de concessão pública. Portanto, cabe à diretoria do SINTRAVC resolver esta situação junto ao poder público municipal.

Diante de todos os fatos expostos, repudiamos com veemência qualquer tentativa de paralisação ilegal e irresponsável, que coloca em risco o direito de mobilidade de milhares de cidadãos conquistenses que dependem diariamente do transporte coletivo, e AFETA DIRETAMENTE O COMÉRCIO nas festividades juninas e beneficiam única e exclusivamente o TRANSPORTE ILEGAL DE PASSAGEIROS (CLANDESTINO) neste fato oportuno.

Vitória da Conquista, 16 de junho de 2025

Os professores da Rede Municipal de Ensino decidiram, em assembleia realizada nesta terça-feira (13) na Câmara Municipal de Vitória da Conquista,  por ampla maioria, deflagrar uma paralisação para esta quarta-feira (14). A mobilização, coordenada pelo Sindicato do Magistério Municipal Público (Simmp), tem como principais reivindicações o cumprimento do piso salarial nacional, o pagamento de retroativos e o respeito ao Estatuto do Magistério.  

De acordo com o Simmp, a Prefeitura não aplicou o reajuste do piso nacional desde janeiro de 2025, descumprindo a Lei nº 11.738. O sindicato argumenta que os repasses do Fundeb aumentaram, o que, em tese, eliminaria justificativas financeiras para o atraso nos ajustes.  

Além disso, a entidade critica o Projeto de Lei nº 19/2025, enviado pelo Executivo à Câmara Municipal, que trata da política salarial dos profissionais da educação. Segundo o sindicato, a proposta foi elaborada sem diálogo com a categoria e apresenta inconformidades com a legislação vigente.  

O Simmp também destacou o desempenho do município no setor educacional. Dados do IFDM 2025 (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) apontam que Vitória da Conquista obteve índice de 0,5880 em Educação, classificado como desenvolvimento baixo, ocupando a 4.702ª posição entre os 5.550 municípios avaliados.  

A entidade responsabiliza a atual gestão municipal pela situação e afirma que há perdas acumuladas na valorização profissional desde administrações anteriores. O sindicato ainda cobra um posicionamento da Câmara de Vereadores em defesa da legalidade e da valorização do magistério.  

Uma nova assembleia está marcada para sexta-feira (16). Caso não haja avanço nas negociações, a greve poderá ser estendida por tempo indeterminado. O Simmp afirma que mantém-se aberto ao diálogo, mas exige respostas concretas do poder público.  

A paralisação desta quarta-feira deve impactar as aulas na rede municipal, enquanto professores e sindicato pressionam por uma solução às suas demandas.

Nesta terça-feira (06), servidores do Judiciário da Bahia deram início à paralisação de suas atividades. A categoria cobra um reajuste salarial, além da aprovação do plano de cargos e carreiras.

Segundo os servidores, os serviços essenciais continuam sendo prestados, mas as atividades nos fóruns foram interrompidas.

A principal reivindicação é o reajuste salarial, que está defasado há oito anos, sem correção pela inflação. A categoria aponta uma perda de poder aquisitivo e afirma que o reajuste solicitado não é um aumento, mas apenas uma forma de cobrir a inflação acumulada nesse período.

O sindicato da categoria afirmou que, desde o ano passado, tenta negociar com o Tribunal de Justiça da Bahia, mas sem avanços. O plano de cargos foi enviado em agosto e está pendente de aprovação. De acordo com o sindicato, os servidores acumulam uma defasagem salarial de 62% devido à inflação da última década.

A luta atual é para garantir um reajuste que cubra pelo menos a inflação de 2025, além da aprovação do plano de cargos e carreiras, que prevê a recuperação gradual de 53,5% da perda salarial ao longo de oito anos.

Atendimentos essenciais, como emergências de saúde, energia e abastecimento de água, continuam sendo realizados. A mobilização seguirá por tempo indeterminado até que haja avanços concretos nas negociações com o Tribunal de Justiça da Bahia.

Na segunda-feira (23), a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), realizou uma assembleia, no campus de Itapetinga, para decidir sobre a paralisação da instituição. Durante o encontro, ficou decidido que a Uesb não vai entrar em greve.

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) também optaram por aceitar a proposta do governo estadual e não participar da greve. A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ainda está votando a proposta, em assembleia que começou às 16h45 desta segunda-feira.

Ao contrário da Uesb e Uesc, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aderiu ao movimento, mas a universidade possui um peso maior no Estado, uma vez que possui 27 campi, além da unidade administrativa em Salvador.

O Governo da Bahia vai investir mais de R$ 2,3 bilhões nas Universidades Estaduais (Uneb, Uefs, Uesc e Uesb) em 2024. O valor é destinado à área de pessoal, ações e obras nas quatro instituições e representa um aumento de 35% em relação ao valor repassado no ano passado.

Os professores das universidades estaduais já receberam um reajuste de 6,97%, após um aumento linear de 4% para todos os servidores públicos do estado e um reajuste complementar para a categoria de 2,82%.

Os funcionários do Banco do Brasil em Vitória da Conquista e região realizaram uma assembleia extraordinária na última quinta-feira (12), para analisar a nova proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O documento sofreu alterações em relação à proposta anterior, retirando a Cláusula 17, sobre demissão sem justa causa, e alterando a cláusula sobre a remuneração dos caixas que exerceram a função em janeiro de 2021.

Na noite de segunda-feira (09), os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Vitória da Conquista decidiram, em assembleia, aderir a uma greve a partir de sexta-feira (13). 

A decisão foi aprovada por 53,13% dos funcionários do Banco do Brasil e por 92,78% dos da Caixa Econômica Federal, seguindo a Lei n.º 7.783, de 28 de junho de 1989, que exige um aviso prévio de 72 horas antes da paralisação.

Nesta quarta-feira (11), professores das universidades estaduais da Bahia (Uneb, Uefs, Uesc e Uesb) realizam uma paralisação de 24 horas em todo o estado, com um ato unificado em Salvador. A manifestação começará às 6h30 no Campus I da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). 

Durante a paralisação, às 15h, o Fórum das Associações Docentes (FAD) se reunirá com representantes do governo na Secretaria de Educação (SEC) para tentar avançar nas negociações. 

O movimento, aprovada nas assembleias das universidades, faz parte da luta da categoria por um plano de recomposição salarial que está em discussão com o governo do estado. Todos os três campi da Uesb aderiram à paralisação. A assembleia para decidir os próximos passos da universidade acontece em Vitória da Conquista, no auditório da Adusb.

A greve dos servidores do INSS em Vitória da Conquista segue em andamento, impactando o atendimento à população. A decisão de manter a paralisação foi tomada em assembleia da categoria, seguindo uma orientação nacional.

A equipe de reportagem do Balanço Geral esteve no INSS de Conquista na manhã desta terça-feira e constatou a dificuldade de quem busca atendimento na agência.

Nesta sexta-feira (19), a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entrou no seu quarto dia. O órgão reforçou as orientações a quem precisar de determinados serviços e atendimentos.

Mais de 100 serviços podem ser agendados por meio do site Meu INSS; pela plataforma de mesmo nome, que tem versão para celular (app) ou pela central de atendimento telefônico 135, que funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

A partir desta terça-feira (16), servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entram em greve em todo o Brasil. Na Bahia, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (SINDPREV) fará um ato na agência das Mercês, em Salvador, a partir das 6h30. A Bahia possui mais de 2 mil dos 19 mil servidores do Brasil, distribuídos em sete gerências regionais.

Os professores das universidades federais decidiram, neste domingo (23), encerrar a greve, iniciada em 15 de abril de 2024. A paralisação durou dois meses e 11 dias.

A decisão foi tomada em uma plenária nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), após a aprovação do acordo apresentado pelo Governo Federal.

Os defensores da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) entraram em greve no último dia 15 de maio. A paralisação busca a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) Nº 154/2023.

O PLC, que deveria ter sido votado em dezembro passado, prevê a nivelação da carreira de defensor público com outras carreiras jurídicas, de forma constitucional e trazer melhorias no subsídio dos defensores, conforme o inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

Os defensores públicos da Bahia vão realizar, nesta quarta-feira (15), um ato público em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, para chamar a atenção para a desvalorização da profissão.

A manifestação acontece às 8h e marca o primeiro dia de greve da categoria, deliberada em assembleia no dia 3 de maio.

Até o momento, 17 unidades do Instituto Federal da Bahia (Ifba) aderiram à greve nacional, no estado. Os professores e servidores das instituições reivindicam uma série de demandas, incluindo reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Os níveis de paralisação variam de acordo com cada instituição. Em alguns campi do Ifba, tanto professores quanto técnicos-administrativos aderiram à greve, enquanto em outros casos, apenas um dos grupos está paralisado.

Na última sexta-feira (17), os Defensores públicos do Estado aprovaram imediato estado de greve durante Assembleia Geral Executiva (AGE), da Associação dos Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (ADEP-BA). Dentre as solicitações da categoria está o reajuste do salário que há 11 anos não é modificado.

A votação pela paralização ficou por 29 votos a favor e 0 contra presencial e 26 sim e 3 não online, a paralisação foi definida para os dias 28, 29 e 30 de novembro. Segundo uma das defensoras públicas, que preferiu não se identificar, a situação vem se arrastando há mais de 10 anos, e a ideia é de que a categoria receba o reajuste salarial, assim como outras carreiras judiciárias tiveram.

 “Queremos chamar a atenção da nossa questão remuneratória. Estamos com uma defasagem salarial de 10 anos. Tivemos perda no poder de compra. A magistratura, ministério público e outras carreiras conseguiram o reajuste salarial, mas nós não. A gente tem um projeto de lei, que o governo ainda não sinalizou para ser aprovado, que também não resolve a nossa situação de tanto tempo que está nessa negociação. Achamos que a Defensoria não está tomando as medidas cabíveis. É necessário peso político da instituição”, explica ela.

Na manhã desta sexta-feira (19), crianças da zona rural Maiquinique, localizada a 107 km de Vitória da Conquista, tiveram de ficar sem frequentar escolas da Rede Municipal de Ensino. Inclusive, está viralizando nas redes sociais o víde de um menino que estava pronto para ir estudar quando foi avisado de que o motorista não iria buscá-lo.

Segundo informações, o motorista que conduz o veículo que leva as crianças à escola está com o salário atrasado pela prefeitura, o que teria motivado a classe a iniciar uma greve.

A redação de Jornal Conquista entrou em contato com a Prefeitura de Maiquinique para buscar novas informações a respeito do caso, no entanto, até o momento, não foram obtidas respostas.