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Casos de arboviroses continuam crescendo em Vitória da Conquista; já são quase 2 mil notificações de dengue em 2025

Aumento no número exige atenção contínua à prevenção e combate ao Aedes aegypti.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 13/05/2025 - às 11:31

A 18ª Semana Epidemiológica de 2025, correspondente ao período de 27 de abril a 3 de maio, registrou 87 notificações de arboviroses – doenças virais transmitidas por artrópodes, principalmente mosquitos – em Vitória da Conquista.

Destas, 85 foram relacionadas à dengue e duas à chikungunya. Nenhum caso de zika foi registrado nesse intervalo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, duas pessoas foram hospitalizadas com suspeita de dengue.

Esse aumento representa um avanço em relação à semana anterior, quando o boletim apontava 75 notificações, sendo 74 de dengue e uma de chikungunya, entre os dias 20 e 26 de abril. A cada semana, os dados reforçam a necessidade de atenção por parte da população, principalmente em relação à prevenção.

Desde o início de 2025, Vitória da Conquista já contabiliza 1.992 casos suspeitos de dengue. Desses, 263 foram confirmados e 355 descartados. Outros 546 ainda seguem em investigação e 828 foram considerados inconclusivos, o que indica que os dados ainda podem sofrer alterações conforme os resultados de exames forem atualizados.

No caso da chikungunya, o município notificou, até agora, 76 casos suspeitos em 2025, com seis confirmações, 37 descartes e 33 em análise. Já a zika permanece com números significativamente mais baixos: cinco notificações, das quais uma foi confirmada, quatro descartadas e nenhuma em investigação no momento.

Durante a última semana analisada, duas pessoas foram internadas com suspeita de dengue. Na semana anterior, foi registrada uma internação. Até o momento, não há registros de óbitos por arboviroses neste ano, o que representa um dado positivo diante do crescimento das notificações.

A Prefeitura de Vitória da Conquista continua reforçando a importância das ações preventivas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor das três doenças. Entre as principais recomendações estão: evitar o acúmulo de água parada, manter caixas d’água bem fechadas, descartar corretamente recipientes que possam servir de criadouro e realizar limpezas frequentes em vasos de plantas, calhas e ralos.

As equipes da Vigilância Epidemiológica permanecem em campo monitorando os casos e orientando a população. O Centro de Controle de Endemias segue à disposição da comunidade para denúncias e orientações, por meio do telefone (77) 3429-7421.

A vacina contra a dengue está sendo ofertada pelo município para crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos. Essa faixa etária foi priorizada pelo Ministério da Saúde por concentrar um dos maiores índices de hospitalização por dengue, atrás apenas da população idosa. Porém, a imunização ainda não foi autorizada para pessoas com mais de 60 anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que, ao apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, manchas vermelhas na pele ou dores atrás dos olhos, o morador deve procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. A identificação precoce dos sintomas contribui para evitar complicações e interromper a cadeia de transmissão.

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