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Diretor do Hospital Esaú Matos pede exoneração após problemas estruturais da unidade

Exoneração deve ser publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (6).

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 06/02/2025 - às 08:05

Uma importante mudança administrativa está ocorrendo no Hospital Municipal Esaú Matos. Daniel Perrucho, até agora diretor da instituição, deixará o cargo em um período caracterizado por um aumento da insatisfação pública, impulsionada por várias acusações e críticas sobre falhas estruturais na unidade hospitalar.

A exoneração de Perrucho, que ocorrerá a pedido do próprio, será publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (6). Antes de assumir o Esaú Matos, em 2023, ele havia deixado a direção executiva da Vittasaúde para substituir Diogo Azevedo (União Brasil), que se afastou para disputar uma vaga na câmara municipal. Após a mudança, Perrucho retornará à empresa de sua família.

De acordo com o jornalista Antônio Sena, a prefeita Sheila Lemos (União Brasil) indicará Ceres Neide Almeida Costa para o cargo de diretor. Ceres, que foi a primeira secretária de Saúde da gestão Herzem Gusmão (1948 – 2021), atua como auditora na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e presta serviços ao hospital desde 2020.

O hospital tem sido destaque em várias reportagens da mídia local, que ressaltam os frequentes problemas enfrentados pela unidade. Entre as questões mais graves estão os atrasos no pagamento de salários e gratificações aos funcionários, além de cortes e o escalonamento irregular do 13º salário, o que tem gerado descontentamento e insegurança entre os trabalhadores.

Além dos desafios com os profissionais, os pacientes também têm enfrentado dificuldades no atendimento, com a escassez de materiais essenciais, como roupas para cirurgias e materiais estéreis. Essa falta de recursos levou à suspensão de procedimentos urgentes, como cesarianas. Outro problema recorrente é a escassez de especialistas; um exemplo disso é o caso de uma recém-nascida com fenda palatina que ficou internada por 16 dias aguardando uma avaliação fonoaudiológica, devido à falta de cobertura durante períodos de férias e recessos.

Com a crescente deterioração dos serviços, surgem rumores sobre a possível privatização do hospital, uma medida que é vista por muitos como um passo rumo ao desmonte dos serviços públicos de saúde.

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