Hospital Esaú Matos esclarece reorganização no atendimento de casos de baixa complexidade

Após notícias sobre a suspensão de atendimentos a pacientes classificados com fichas azuis e verdes nas áreas de obstetrícia e pediatria do Hospital Municipal Esaú Matos, a Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista esclareceu que a instituição não está restringindo o atendimento, mas promovendo uma reorganização da rede de saúde. 

A medida segue as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e foi definida em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Coordenação de Atenção Básica.

A reorganização, que entrou em vigor na última segunda-feira (27), prevê que pacientes com casos de baixa complexidade sejam direcionados para as unidades básicas de saúde, enquanto o hospital mantém o atendimento prioritário para casos de maior gravidade, conforme a classificação de risco estabelecida pelo Protocolo de Manchester.

Para reforçar a segurança da equipe, especialmente dos responsáveis pela triagem, foi solicitada a presença da Guarda Municipal. Os enfermeiros continuarão a realizar a triagem inicial dos pacientes e, em caso de dúvida, poderão consultar o médico plantonista.

A Fundação explicou que a medida tem como objetivo otimizar o fluxo de atendimento, reduzir a sobrecarga na unidade e garantir maior agilidade no cuidado de casos mais complexos. 

Leia a nota na íntegra:

“NOTA DE ESCLARECIMENTO

Ao contrário do que vem sendo divulgado, o Hospital Municipal Esaú Matos não irá restringir o atendimento a pacientes. O que a Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista, responsável pela administração do Hospital, está promovendo é uma reorganização da rede de atendimento, definida em conjunto com as diretorias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Coordenação de Atenção Básica. Casos de baixa complexidade devem ser direcionados às unidades básicas de saúde, conforme preconizado pelas normas do Sistema Único de Saúde (SUS).

É importante destacar que o Esaú Matos sempre seguiu a classificação de risco estabelecida pelo Protocolo de Manchester, priorizando os atendimentos conforme a gravidade de cada caso. Essa prática não é novidade e continuará sendo adotada. No entanto, a medida atual visa aperfeiçoar o fluxo de atendimento, garantindo que a unidade, que é referência em urgência e emergência para mais de 100 cidades da região, não fique sobrecarregada com atendimentos que podem ser resolvidos em outras instâncias da rede de saúde.

Essa reorganização busca agilizar o atendimento dos casos de maior complexidade, evitar filas desnecessárias e garantir mais eficiência no cuidado de todos os pacientes. As unidades básicas de saúde estão preparadas para atender casos de baixa complexidade com qualidade, evitando deslocamentos desnecessários e garantindo mais comodidade à população.

Secom, 28 de janeiro de 2025”