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Operação Okanê investiga sonegação fiscal de R$ 25 milhões em grupo empresarial de bebidas na Bahia

A investigação revelou que as empresas ocultavam bens e valores, utilizando familiares e “laranjas” como sócios.

Por Redação | Jornal Conquista
Publicado em 05/12/2024 - às 15:00
Foto: Reprodução.

Na manhã desta quinta-feira (05), a Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou a “Operação Okanê”, visando apurar fraudes tributárias praticadas por um grupo empresarial do setor de indústria e distribuição de bebidas. 

O esquema teria resultado em um prejuízo de cerca de R$ 25 milhões aos cofres públicos, referentes à sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em três estados: Bahia, São Paulo e Pernambuco. Na Bahia, as diligências envolveram cinco promotores de Justiça, sete delegados, 32 policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além de servidores da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA).  

Em São Paulo, a operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-SP e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), e em  Pernambuco, o Gaeco local e a Polícia Civil também participaram da ação.  

De acordo com a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), o grupo empresarial utilizava diversas manobras para sonegar o ICMS, incluindo a omissão de saídas de mercadorias tributadas. 

A investigação revelou que as empresas ocultavam bens e valores, utilizando familiares e “laranjas” como sócios, prática que sugere indícios de lavagem de dinheiro. Dessa forma, a Justiça determinou o bloqueio de bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, com o objetivo de assegurar a recuperação dos valores sonegados.  

Além disso, a Força-Tarefa destacou que as fraudes consistiam em declarar débitos de ICMS sem efetuar o pagamento devido, prática considerada crime contra a ordem tributária. Além de lesar os cofres públicos, o esquema pode ter servido para encobrir fraudes financeiras mais graves.  

A investigação prossegue, e novas informações devem ser divulgadas à medida que as apurações avançarem.

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